A FAMÍLIA nos tempos de hoje, tanto e talvez mais que outras instituições,
tem sido posta em questão pelas amplas, profundas e rápidas transformações
da sociedade e da cultura.
Muitas famílias vivem esta situação na
fidelidade àqueles valores que constituem o fundamento do instituto familiar.
Outras tornaram-se incertas e perdidas frente a seus deveres, ou ainda mais,
duvidosas e quase esquecidas do significado último da vida
conjugal e familiar. Outras, por fim, estão impedidas por variadas situações
de injustiça de realizarem os seus direitos fundamentais.
Consciente
de que o matrimônio e a família constituem um dos bens mais preciosos da
humanidade, a Igreja quer fazer chegar a sua voz e oferecer a sua ajuda a
quem, conhecendo já o valor do matrimônio e da família, procura vivê-lo
fielmente, a quem, incerto e ansioso, anda à procura da verdade e a quem está
impedido de viver livremente o próprio projeto familiar. Sustentando os
primeiros, iluminando os segundos e ajudando os outros, a Igreja oferece o seu
serviço a cada homem interessado nos caminhos do matrimônio e da família.
Dirige-se
particularmente aos jovens, que estão para iniciar o seu caminho para o matrimônio e para a família, abrindo-lhes novos horizontes, ajudando-os a
descobrir a beleza e a grandeza da vocação ao amor e ao serviço da vida.
A família cristã, de fato, é a primeira comunidade chamada a anunciar o
Evangelho à pessoa humana em crescimento e a levá-la, através de uma
catequese e educação progressiva, à plenitude da maturidade humana e cristã. Mas
não só. Enquanto comunidade educativa, a família deve
ajudar o homem a discernir a própria vocação e a assumir o empenho necessário
para uma maior justiça, formando-o desde o início, para relações
interpessoais, ricas de justiça e de amor.
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Queria dizer que...
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