domingo, 6 de novembro de 2011

Solenidade de Todos os Santos - Parte I

Um grave problema na vida da Igreja consiste no fato de muitos católicos desconheceram a sua fé, nao sabem os motivos para que a Igreja acredite naquilo que sustenta a sua própria existência. Seria esta uma oportunidade para uma grande catequese sobre um pouco do credo. Em cada Celebração Dominical da Eucaristia que vivemos, rezamos o CREDO e nele encontramos que nós cremos " Na Comunhão dos Santos". Esta certeza da Comunhão dos Santos vem após do "Creio na Santa Igreja Católica". Esta sequência nao é casual, ela se deve ao fato de uma ser extensão da outra. Todos os que estão no céu, quer tenham sido reconhecidos pela Igreja como é o caso de São Francisco de Assis e todos aqueles que neste domingo cantaremos na Ladainha de todos os Santos, bem como aqueles que a Igreja ainda não reconheceu, como Frei Damião, Irmã Dulce e tantos outros que viveram e mostraram santidade de vida,  participam da vida de Deus ainda mais diretamente do que nós. Assim, quando falamos da comunhão dos santos, não nos referimos simplesmente à ligação de um cristão com outro na terra, mas de nossa ligação com antigos membros da Igreja na terra e que agora estão no céu. O Corpo Místico da Igreja é formado pela Igreja Militante que somos nós, a Igreja Padecente, os que estão no purgatório e a Igreja Triunfante, os que estão no céu. As almas que deixaram a terra e estão destinadas ao céu talvez tenham de se submeter à purificação no purgatório, antes que possam atingir sua meta. Estas também são santas, e estão em comunhão com o resto da Igreja.
Existe uma estreita ligação entre os membros da Igreja Militante e a maneira como as boas ações de um beneficiam todo o resto. São Paulo escreveu muito claramente sobre a importância do oferecimento de orações em benefício uns dos outros. Também é desta maneira que estamos em comunhão com a Igreja Triunfante. Os grandes méritos que os santos obtiveram, muito além das necessidades da sua própria salvação, fazem parte do tesouro da Igreja que pode ser aplicado em favor dos que ainda estão em luta aqui na terra. Se, como diz São Paulo, nós na terra podemos orar em benefício uns dos outros com tal efeito, é evidente que os santos no céu, muito mais próximos de Deus do que nós, podem orar e interceder por nós com poder ainda maior. Infelizmente fora da Igreja há muitos que pensam diferente e isto se deve ao fato de o Pentecostalismo vigente ser fragmentado e ao mesmo tempo fragmentador. Fragmenta a família ao não aceitar uma mãe contrariando o Evangelho de Jo 19, fragmenta as relações desejando que esqueçamos nossos amigos que partiram e negam que possamos rezar uns pelos outros, alimentando assim um profundo egoísmo!

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