sábado, 19 de novembro de 2011

Anseios para o Sínodo: grade curricular para o curso de teologia para diáconos permanentes

Para formação de um diácono, do ponto de vista acadêmico, algumas disciplinas são fundamentais:

SAGRADA ESCRITURA:



Introdução, História de Israel, Pentateuco, Profetas, Palestina no Tempo de Jesus, Evangelhos Sinóticos, Epístolas Paulinas, Literatura Joanina.

 
TEOLOGIA DOGMÁTICA:

Revelação, Cristologia, Trindade, Eclesiologia, Mariologia, Antropologia Cristã, Escatologia, Virtudes Teologais, Graça.

TEOLOGIA MORAL:



Moral Fundamental, Moral da Pessoa, Moral Matrimonial, Moral Sexual e Bioética, Moral Social, Doutrina Social da Igreja.
LITURGIA E SACRAMENTOS:

 

Introdução à Liturgia, Sacramentos, Homilética, Teologia do Diaconato.



HISTÓRIA DA IGREJA:



Patrologia e Patrística, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna, Idade Contemporânea, América Latina, Brasil.



PASTORAL E DIREITO CANÔNICO:



Administração Paroquial, Planejamento Pastoral, Técnicas de Liderança e Animação, Comunicação e Meios de Comunicação Social, Ecumenismo e Novas Religiões, Introdução ao Código de Direito Canônico, Direito Sacramental, Direito Matrimonial e Pastoral Familiar.
ESTUDOS DA REALIDADE ATUAL: Estudos de Problemas Brasileiros, Visão Política e Econômica do Mundo Moderno.

Este curso de teologia para os candidatos ao diaconato permanente pode ser de três anos. Para tanto, será necessária a criação de uma escola diaconal que pode ser no próprio seminário em um horário que seja acessível aos candidatos ao diaconato. Posto esta pequena estrutura, concluiremos que a formação de um diácono permanente levaria até aqui quatro anos. Após este o propedêutico e o curso de teologia, o candidato ao diaconato seria enviado para uma missão à qual serviria como último estágio que se concluiria com a ordenação. Neste caso, os candidatos ao diaconato permanente seriam ordenados em cinco anos.

A estrutura da equipe formativa:

A primeira parte da equipe é a vocacional. Uma equipe de padres e diáconos responsáveis pela vocação na Arquidiocese. Em nosso caso especifico, precisamos revitalizar a nossa estrutura de acompanhamento vocacional. Esta acompanharia o candidato ao diaconato e teria o próprio padre da paróquia do candidato ao diaconato como peça chave no processo. Depois teríamos a equipe responsável pelas linhas que já apresentamos, portanto, pelo menos cinco padres e diáconos em uma equipe que conte com orientadores espirituais e confessores. Também nesta equipe estariam os responsáveis pela formação acadêmica e responsáveis pela própria estrutura do curso de formação. Esta equipe, por fim, teria a responsabilidade de encaminhar o candidato ao diaconato permanente à última etapa que seria uma atividade pastoral acompanhada em vista da ordenação diaconal. 
 
 

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