
O Batismo de João é para conversão, preparando o povo para a  chegada do Messias. Jesus não tinha necessidade de se batizar pois não  tinha pecado, logo não tem de que se converter. Nem tem o que esperar  pois ele é o Messias esperado. Jesus se deixa contar entre os pecadores  demonstrando a presença de Deus no meio dos desamparados, Ele é Deus na  vida dos pecadores, Deus imerso no drama da humanidade para fazer  emergir o homem novo, reconciliado e pacificado no Amor. Deixar-se  contar entre nós pecadores é uma profecia em ato! Pois toda vida de  Jesus será dedicada aos pecadores e necessitados. O Batismo do Senhor é  também sinal do mais extremo ato de amor pois ser mergulhado por João  nas águas é prenúncio da sua morte, é um mergulho no mundo dos mortos,  no Reino onde tudo se dissolve, onde o silêncio predomina, onde as  explicações desabam. Mas emergir das águas é sinal da vitória daquele  que mergulhará na morte, é vida nova, Ressurreição. Por isso, em nosso  Batismo, somos mergulhados com Cristo em sua morte para ressurgimos para  a vida nova que ele mesmo nos traz. A manifestação trinitária ou  Teofania que acontece no Batismo é também sinal da Páscoa do Senhor,  pois agora, o Pai fala, o Espírito Santo vem e repousa sobre ele em  forma de pomba, mas o Filho, apresentado ao mundo como amado, fica em  silêncio... Na cruz, o Filho fala com o Pai, que permanece em silêncio e  ele mesmo, o Senhor entrega o Espírito Santo! 
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