quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eucaristia - tesouro da Igreja

“Ao sacerdote na consagração é dado ao que aos anjos não foi concedido” (Tomás de Kempis).

De forma copiosamente simples dado a grandiosidade do Mistério Eucarístico, podemos tentar responder o que vem a ser a Eucaristia, nos seguintes termos:

“Eucaristia é o sacramento que contém, sob as espécies de pão e vinho, verdadeira, real e substancialmente presente o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, para alimento de nossas almas. “O pão, antes da consagração, é pão e nada mais; chegado, porém o momento da consagração, o pão se transforma na Carne de Jesus Cristo” (Santo Ambrósio).” [TREVISAN, Celestino André. A Eucaristia. São Paulo: Raboni, 1995, p.21]
Falar da Eucaristia é falar da Santa Missa... na noite da Quinta – Feira Santa, Nosso Senhor Jesus Cristo institui o sacrifício eucarístico, de Seu Corpo e Sangue, datando desta memorável noite a primeira Missa, a primeira Comunhão, e a primeira ordem para que os apóstolos celebrassem continuamente o sacrifício eucarístico: “Fazei isto em memória de mim” (cf. Lc 22,19)

“O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o sacrifício eucarístico do seu corpo e do seu sangue para perpetuar no decorrer dos séculos, até ele voltar, o sacrifício da cruz, e para confiar assim à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal “em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é dado o penhor da glória futura””. [Constituição Sacrosanctum Concilium nº 47 (Concílio Vaticano II)]

No sacrifício eucarístico da Santa Missa, torna-se presente (realiza-se; atualiza-se) “o único sacrifício do Novo Testamento, isto é, o sacrifício de Cristo que como hóstia imaculada uma vez se ofereceu ao Pai (cf. Hb 9,14-28)”. [cf. Constituição Dogmática Lumen Gentium apud TREVISAN, Celestino André. A Eucaristia. São Paulo: Raboni, 1995, p.80] É importante salientar que na Santa Missa não se realiza uma “repetição” do sacrifício de Cristo, em cada Missa torna-se presente o único sacrifício de Cristo.

“É importantíssimo entender que não se trata de uma repetição ou multiplicação do sacrifício do Calvário, pois Jesus se imolou uma vez por todas (Hb 4,14;7,27;9,12.25s.28;10,12.14). A Ceia “torna presente” através dos tempos o único sacrifício de Cristo, para que possamos participar dele e sermos salvos. O corpo e o sangue de Jesus estão presentes na Eucaristia não de qualquer modo, mas como vítima; pois estão corpo e sangue separados sobre o altar, como no sacrifício das vítimas do Sinai que selou a Antiga Aliança (Ex 24,6-8)”. [AQUINO, Felipe. Escola da Fé I:Sagrada Tradição. Lorena-SP: Cléofas, 2000,p.86]



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