1.1 – Objetivo:
Evangelizar todos os movimentos,
pastorais e serviços, como discípulos missionários de Jesus Cristo, despertando
o envolvimento das pessoas na comunidade, a fim de organizar e animar a
Pastoral Paroquial.
1.2 – Fundamentação:
“Ele foi para a sua própria
cidade e se pôs a ensinar na Sinagoga local, de modo que ficaram admirados.
Diziam: ‘de onde lhe vem esta sabedoria e esses milagres?’” (Mt 13,54)
“O Cristo que ascende ao Pai e se
oculta aos olhos da humanidade, continua evangelizado visivelmente através da
Igreja, sacramento de comunhão dos homens num único povo de Deus, peregrino na
história. A este povo Cristo envia o seu Espírito, “que impele cada um a
anunciar o Evangelho, e que no íntimo da consciência faz aceitar e compreender
a palavra de salvação.” (Evangelii Nuntiandi 75)
“O Senhor os ajudava e confirmava
sua palavra pelos sinais que a acompanhavam.” (Mc 16,20)
“A evangelização é um chamado à
participação na comunhão trinitária. A evangelização nos leva a participar dos
gemidos do Espírito que quer libertar toda a criação.” (Puebla 127). Na vida e ação evangelizadora,
constatamos que no mundo moderno devemos responder a novas situações e
necessidade da vida cristã. Neste contexto, também os movimentos e comunidades
são uma oportunidade para que muitas pessoas afastadas possam ter uma
experiência de encontro vital com Jesus Cristo, e assim recuperar sua
identidade batismal e sua ativa participação na vida da Igreja. E, a missão da
Igreja é anunciar o Evangelho de maneira tal que garanta ao cristão a relação
entre a fé e a vida, tanto na pessoa individual, como no contexto sociocultural
em que as pessoas vivem, atuam e se relacionam entre si. (DA n. 312 e 331) E
reconhecendo que “ser discípulo é dom destinado a crescer” (DA 291), entendemos
que é preciso fortalecer a fé para enfrentar os desafios, pois nossa missão
evangelizadora precisa convocar todas as forças vivas do imenso rebanho que é o
povo de Deus.
“Anunciar o Evangelho não é para
mim motivo de glória. É antes uma necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu
não anunciar o evangelho!” (I Cor 9,16)
Afirmamos que “vale a pena ser fiéis,
vale a pena perseverar na própria fé. Mas a coerência na fé necessita também de
uma sólida formação doutrinal e espiritual.” (Cf DA n. 261) Daí a necessidade
da Formação.
“Antes, santificai ao
Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com
mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (1Pd 3,15)
Sabemos
que os melhores esforços da paróquia devem estar na convocação e na formação de
leigos missionários e que só através da multiplicação e capacitação de agentes
poderemos chegar a responder às exigências missionárias do momento. (Cf DA n.
171 e 174) “Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos
necessitam de sólida formação doutrinal, pastoral, espiritual e adequado
acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do Reino no âmbito
da vida social, econômica, política e cultural.” (DA n. 212)
“Olhamos para Jesus, o Mestre que
formou pessoalmente a seus apóstolos e discípulos. Cristo nos dá o método. “Vinde e vede” (Jo 1,39); “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6); com Ele podemos desenvolver as potencialidades que há
nas pessoas e formar discípulos missionários. (Cf DA n. 276) “A Formação bíblico doutrinal é uma necessidade juntamente com uma
forte experiência religiosa e uma destacada vivência comunitária. Nossos fiéis
precisam aprofundar o conhecimento da Palavra de Deus e os conteúdos da fé,
visto que esta é a única maneira de amadurecer sua experiência religiosa. Nesse
caminho, acentuadamente vivencial e comunitário, a formação doutrinal não se
experimenta como conhecimento teórico e frio, mas como ferramenta fundamental e
necessária no crescimento espiritual, pessoal e comunitário; (DA n. 226c) e,
para que o anúncio querigmático e o testemunho pessoal dos evangelizadores
possa levar a uma conversão pessoal e a uma mudança de vida, e a um engajamento
comunitário, reconhecido por todos os cristãos. (Cf DA n. 226a)
“Mostra-me, Senhor, o teu
caminho, para eu caminhar na tua verdade; faze que meu coração tema só o teu
nome.” (Sl 86,11)
“Jesus Cristo fundou a sua Igreja
com a missão específica de evangelizar.” (João Paulo II SD n. 2). Para
Paulo VI, “a tarefa de evangelizar todos os homens constitui missão essencial
da Igreja. Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da
Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar.” (EN n.
14) “Evangelizar é anunciar a pessoa de Jesus Cristo, morto e
ressuscitado, vitorioso sobre o mal e a morte. Para uma verdadeira
evangelização é necessário anunciar o nome, a doutrina, a vida, as promessas, o
Reino, o mistério de Jesus de Nazaré, Filho de Deus.” (EN n. 22)
“É o dom do serviço? Prestemos
este serviço. É o dom de ensinar? Dediquemo-nos ao ensino.” (Rm 12,7) “Ide pelo
mudo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda a criatura! Quem crer e for batizado
será salvo. Quem não crer será condenado.” (Mc 16,15-16)
Prioridades:
a) Dedicar uma formação integral de
forma a qualificar as nossas lideranças bem como evitar a clericalização das
mesmas, mas despertar em cada um a partir de seu próprio carisma e disposição
para servir a Cristo em nossas famílias, em sua comunidade e em nossa sociedade.
b) Implantar o Módulo IX da Escola da
Fé e este ano nos dedicaremos ao Estudo das Cartas de São Paulo
c) Elaboração de um mecanismo mais
rápido de formação para leigos. Nas palavras do Arcebispo dom Aldo “elaboração
de prospectos”.
1.3 – Pastorais e Movimentos:
1.3.1 – Criar a Pastoral Familiar
Objetivo: Conscientizar sobre o valor e a
responsabilidade da família na comunidade.
Prioridades:
a) Criação da Equipe da Pastoral Familiar;
b) Conscientização e revalorização da Família;
c) Apresentar a Fundamentação e Mística Familiar a partir dos das Escrituras e Documentos.
Objetivos específicos:
a) Incentivar às famílias das nossas comunidades a vivenciarem
momentos de oração, desenvolvendo a noção de Igreja Doméstica.
b)
Convidar famílias para se voltarem às comunidades;
c) Retomar a identidade da família e seu lugar na sociedade;
d) Estudar e refletir sobre os Documentos da Igreja, este ano,
especialmente Familiaris Consortio.
Metas:
a) Direcionar casais para o trabalho com a Liturgia e Catequese de
jovens e adultos;
b) Estudo do Documento da CNBB: A Família, o Trabalho
e a Festa
Ações:
a) Visitar famílias e fazer o convite direto para participarem da vida
em comunidade a partir de grupos como Pastoral da Família e ECC, já que este
ano acontece o Encontro de Casais com Cristo;
b) Expor os objetivos, finalidade e importância da Pastoral Familiar
na paróquia;
c) Planejar as ações e celebrações para a Semana da Família
1.3.2 – Pastoral Vocacional
Objetivo geral: Despertar, animar e acompanhar os
vocacionados à vida religiosa, Matrimonial, Sacerdotal e leiga missionária.
Prioridades:
a) Priorizar casais de referência nas comunidades;
b) Renovação da equipe central;
c) Obra das Vocações Sacerdotais, cujo intuito é ajudar na manutenção
da vida de nosso Seminário;
Objetivos específicos:
a) Qualificar pessoas para a
missão, trabalhando junto à Matriz e comunidades;
c) Criar e tornar conhecida a O.V.S.;
Metas:
a) Identificar os nomes dos casais vocacionais;
b) Encontro de estudo bimestral;
c) Mostrar a toda a comunidade paroquial o que é O.V.S. até maio de
2014;
d) No mês de agosto, intensificar a divulgação, através do Padre e
Equipe da O.V.S.
Ações:
a) Entrar em contato com os casais, através do Padre, nas missas dominicais
e especialmente nas missas dedicadas às famílias mensalmente e visitas às
comunidades;
b) Identificar um conteúdo, reunir a equipe e distribuir tarefas;
c) Missas mensais dedicada às famílias;
e) Encontro com os casais vocacionais das comunidades;
f) Estudo de formação para a Equipe;
g) Semana da família;
1.3.3 – Pastoral da Catequese
Objetivo geral: Evangelizar e catequizar para um maior
conhecimento e adesão a Pessoa de Jesus Cristo, possibilitando uma vivência
efetiva dos mistérios de nossa fé e compromisso qualificado com a comunidade local.
Prioridades:
a) Formação do catequista;
b) Compreensão da missão/vocação do catequista;
c) Catequese com os pais;
d) Vida litúrgica.
Objetivos específicos:
a) Garantir melhor desempenho, segurança e alegria na missão
catequética;
b) Redescobrir o significado profundo do ser catequista;
c) Motivar os pais para que assumam seus compromissos de cristãos;
d) Envolver o maior número possível de crianças, adolescentes, pais e
catequistas nas celebrações.
Metas:
a) Participação de, no mínimo, 80% dos catequistas nos encontros de
formação;
b) Que possamos até o mês de agosto, na oportunidade do dia do
catequista, ouvir de cada um a alegria e a satisfação de ser catequista;
c) Definir o conteúdo e metodologia de trabalhar com os pais dos
catequizandos até junho de 2014;
d) Conseguir no mínimo 80% de participação dos catequizandos nas
missas.
Ações:
a) Estudar alguns textos bíblicos, Espiritualidade bíblica e formas
de viver esta mesma espiritualidade no cotidiano;
b) Retiro de catequista;
c) Trabalhar a espiritualidade do catequista; reuniões dinâmicas,
envolventes e ágeis; Convidar palestrantes de fora;
d) Buscar uma bibliografia atualizada; selecionar conteúdos; preparar
os encontros;
e) Envolvimento maior na equipe de celebração, ensaio de cantos;
distribuição de tarefas para os catequizandos e pais.
f) Elaboração de tarefas que sejam
feitas em casa pelas crianças com a participação dos pais.
1.3.4 – Pastoral do Dízimo
Objetivo Geral : Divulgar o verdadeiro sentido
do Dízimo e as suas três dimensões: religiosa, social e missionária.
Prioridades:
a) Formação da Equipe Central;
b) Dízimo: o que é?
Objetivos específicos:
a) Qualificar para a missão;
b) Divulgar o verdadeiro sentido do Dízimo.
Metas:
a) Formação para a equipe central do Dízimo dia 29 de maio;
b) Realização do encontro de formação em julho.
Ações:
a) Definir dinâmicas do encontro; Preparar material para ser
trabalhado;
b) Dinâmicas de grupos;
questionários; textos bíblicos que falam do Dízimo.
1.3.5 – Pastoral da Comunicação –
PASCOM
Objetivo Geral: Prestar aos paroquianos um serviço de
qualidade, preparando todos para dar uma resposta madura e objetiva aos
desafios da realidade que chegam até nós, muitas vezes falseados, através de
uma longa viagem da comunicação.
Prioridades:
a) Criação de uma Equipe de Comunicação;
b) Utilização dos meios de Comunicação Social disponíveis na
comunidade.
Objetivos específicos:
a) Fortalecer a Equipe para melhor distribuição das tarefas;
b) Evangelizar, através dos Meios de Comunicação Sociais.
1.3.6 – E.C.C.
Objetivo Geral: Evangelizar a Família, primeiro
núcleo de afirmação da vida cristã e da evangelização, para despertar os casais
para as Pastorais paroquiais.
Prioridades:
a) A Motivação dos integrantes do ECC para participarem mais da
Igreja, para isto retomaremos os encontros sobre espiritualidade conjugal;
Objetivos específicos:
a) Formar grupos de casais para encaminhá-los às Pastorais da
Paróquia;
b) Aprofundar os conhecimentos sobre a Igreja, conforme as diretrizes
da CNBB;
c) Dar subsídios para um melhor conhecimento da Doutrina da Igreja
(Escola da Fé – Módulo IX)
d) Dar continuidade à formação dos casais e familiar pelo estudo e
aprofundamento do Evangelho.
Metas:
a) Promover o crescimento do ECC para fortalecer as Pastorais;
b) Realização do ECC no mês de novembro.
c)
Promover encontros com os casais sobre Espiritualidade Conjugal
d) Missa dedicadas às famílias na
última quinta de cada mês
1.3.7 – EJC
Objetivo Geral: Formar líderes jovens para
atuar na Igreja e testemunhar a fé em Cristo no meio social.
Prioridades:
a) Perseverança e envolvimento dos jovens na Igreja;
b) Organização e preparação dos Jovens para trabalhos comunitários e
pastorais;
c) União, Oração e Integração dos jovens;
d) Participação dos jovens na vida das comunidades.
Objetivos específicos:
a) Identificar causas das faltas;
b) Organizar os grupos;
c) Convidar mais jovens para participar da vida de comunidade;
d) Fazer encontros produtivos, envolvendo a todos;
Metas:
a) Adaptar os horários para facilitar a participação dos jovens;
b) Realizar atividades que mobilizem a juventude;
c) Oportunizar mais encontros abertos;
d) Incentivar e motivar para as Missas
g) Implantação da Missa
Jovem no último sábado de cada mês;
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