2.1 – Objetivo:
Convidar, reunir e formar
liturgicamente casais dispostos a participar e se envolver nas celebrações para
torná-las mais orantes e vivenciais.
2.2 – Fundamentação
“Vinde, exultemos no Senhor,
aclamemos o Rochedo que nos salva, vamos a ele com ações de graças, vamos
aclamá-lo com hinos de alegria. Pois o Senhor é o grande Deus, grande rei acima
de todos os deuses.” (Sl 95,1-2)
“Vigiai e orai, para não cairdes
em tentação!” (Mc 14,38a)
Seguindo
o exemplo da primeira comunidade cristã (Cf At 2,46-47), a comunidade paroquial
se reúne para partir o pão da Palavra e da Eucaristia e perseverar na
catequese, na vida sacramental e na prática da caridade. “Na celebração
eucarística ela renova sua vida em Cristo. A Eucaristia, na qual se fortalece a
comunidade dos discípulos, é para a Paróquia uma escola de vida cristã. (Cf DA
n. 175)
“Eram perseverantes em ouvir os
ensinamentos dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas
orações. Perseverantes e bem unidos, frequentavam diariamente o Templo” (At 2,42.46 a).
“Encontramos Jesus Cristo, de modo
admirável, na Sagrada Liturgia. Ao vivê-la, celebrando o mistério pascal, os
discípulos de Cristo penetram mais nos mistérios do Reino e expressam de modo
sacramental sua vocação de discípulos e missionários.” (DA n. 250)
“… Jesus subiu à montanha, a sós,
para orar…” (Mt 14,23a)
“Todos eles perseveram na oração
em comum.” (At 1,14a)
“Em nossas Igrejas, devemos oferecer a
todos os fiéis um “encontro pessoal com Jesus Cristo”, uma experiência
religiosa profunda e intensa com Deus Trindade, capaz de provocar o desejo de
maior envolvimento, compromisso e seguimento, juntamente com a orientação de
Jesus: “Nisto
conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35). E “a Eucaristia é o lugar privilegiado do encontro do
discípulo com Jesus Cristo. (DA n. 251ss) “Fazei isto em memória
de mim.”(Lc 22,19c)
“A Eucaristia, sinal da unidade com
todos, que prolonga e faz presente o mistério do Filho de Deus feito homem, nos
propõe a exigência de uma evangelização integral.” (Cf Fl 2,6-8 e DA n. 176).
“A Eucaristia, fonte inesgotável da vocação crista, é ao mesmo tempo, fonte
inextinguível do impulso missionário. Aí, o Espírito Santo fortalece a identidade
do discípulo e desperta nele a decidida vontade de anunciar com audácia aos
demais o que tem escutado e vivido.” (DA n. 251)
“Perseverai na oração,
mantendo-vos, por ela, vigilantes na ação de graças.” (Cl 4,2)
A
Eucaristia é graça e privilégio de uma comunidade para o encontro com o Senhor
Ressuscitado. A Eucaristia, na qual se fortalece a comunidade dos discípulos, é
para a paróquia uma escola de vida cristã. A Eucaristia, fonte e ponto alto da
vida cristã, faz com que nossa paróquia seja sempre comunidade eucarística que
vive sacramentalmente o encontro com Cristo Salvador. Ela também celebra a
alegria. (Cf DA n. 175) “Toda as comunidades e grupos eclesiais darão fruto na
medida em que a Eucaristia for o centro de sua vida e a Palavra de Deus for o
farol de seu caminho e de sua atuação na única Igreja de Cristo.” (DA n. 180)
“Eu rogo por eles… Pai Santo,
guarda-os em teu nome, o nome que me destes, para que eles sejam um como nós
somos um.” (Jo 17,9a.11c)
“O encontro com Cristo, graças à ação
invisível do Espírito Santo, realiza-se na fé recebida e vivida na Igreja.
Conforme a palavra do papa Bento XVI: ‘A Igreja é nossa casa! Na Igreja
Católica temos tudo o que é bom, tudo o que é motivo de segurança e de consolo!
Quem aceita a Cristo: Caminho, Verdade e Vida, em sua totalidade, tem garantida
a paz e felicidade, nesta e em outra vida.’” (DA n. 246)
“Tudo o que, na oração, pedirdes
com fé, vós o recebereis.” (Mt 21,22)
Existe
estreito vínculo entre as três dimensões da vocação cristã: crer, celebrar e
viver o mistério de Jesus Cristo, de tal modo que a existência cristã adquira
verdadeiramente forma eucarística. Em cada Eucaristia, os cristãos celebram e
assumem o mistério pascal, participando n’Ele. Portanto, os fiéis devem viver
sua fé na centralidade do mistério pascal de Cristo, através da Eucaristia.
“Senhor, ensina-nos a orar, como
também João ensinou a seus discípulos… Quando orardes dizei: Pai, santificado
seja teu nome; venha teu Reino…” (Lc 11,1c e 2b)
E
mais, “a oração pessoal e comunitária é o lugar onde o discípulo, alimentado
pela Palavra e pela Eucaristia, cultiva uma relação de profunda amizade com
Jesus Cristo e procura assumir a Vontade do Pai. A oração diária é sinal do
primado da graça no caminho do discipulado missionário.” (DA n. 255) Na
comunidade reunida em oração Jesus cumpre a promessa: “Onde dois ou três
estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.” (Mt 18,20)
“Sua Mãe disse aos que estavam
servindo: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser!’” (Jo 2,5)
Vale ressaltar que a preocupação com o
lugar da celebração é uma iniciativa do próprio Senhor quando por ocasião de
sua Páscoa, pediu que preparassem um lugar para que ele ceasse com seus
discípulos.
2.3 – Pastorais e Movimentos
2.3.1 – Apostolado da Oração
Objetivo Geral: Perseverar na Oração com Jesus, através
do oferecimento diário, pela santificação da Igreja e aumento das vocações.
Prioridades:
a) Formação dos associados;
b) Participação das zeladoras nos encontros promovidos pelo
Movimento;
c) Envolvimento dos associados nas orações, retiros e encontros.
Objetivos específicos:
a) Reunir todas as zeladoras com seu coordenador para redescobrir a
importância, finalidade e objetivo do Apostolado da Oração na Igreja local;
b) Possibilitar o acesso nos momentos formativos para que todos se
sintam membros atuantes e identificar as causas da pouca participação nas
reuniões;
c) Motivar para que todos participem do retiro anual.
Metas:
a) Convidar e reunir as zeladoras do interior e cidade para melhor
entrosamento, participação e oração;
b) Adquirir o Boletim mensal e encontrar uma forma para que todos o
tenham no início do mês (1ª sexta-feira);
c) Convidar, preparar e envolver os associados no Retiro de Junho.
Ações:
a) Reunir todas as zeladoras com seu coordenador e identificar suas
reais necessidades;
b) Fazer a assinatura anual do Mensageiro e boletins;
c) Convidar palestrantes para momentos formativos e retiro;
d) Participar do Retiro e da Santa Missa.
2.3.2 – Grupos de Famílias(Cenáculo,
Legião de Maria, Terço da Família, Amor Fraterno, Terço dos Homens)
Objetivo Geral: Fortalecer os elos afetivos da família
e comprometê-la como Igreja para a vivência da fé, dos valores cristãos e
defesa da vida, através da oração.
Prioridades:
a) Envolvimento das pessoas nos encontros de famílias;
b) Conhecimento das necessidades e aspirações da família;
c) Identificação de valores humanos e cristãos.
Objetivos específicos:
a) Identificar as causas da pouca participação das famílias nos
encontros;
b) Possibilitar um envolvimento maior na transformação da realidade e
nos momentos celebrativos da comunidade;
c) Despertar para a descoberta e vivência de valores humanos e
cristãos.
Metas:
a) aumentar o número dos participantes nos encontros e o número de
família visitadas;
b) Que no mínimo 80% dos participantes dos encontros tenham em mãos o
material necessário para estudo e reflexão;
c) Possibilitar encontros com as famílias para refletir sobre a
importância dos valores cristãos e defesa da vida e oração.
Ações:
a) Visitar, escutar, questionar, ouvir, partilhar, despertar e rezar
com os grupos de família;
b) Providenciar com antecedência os subsídios para estudo e reflexão;
c) Identificar, com os participantes, valores antigos e atuais que
permanecem em nosso ambiente familiar, estabelecendo hierarquia entre os
mesmos.
2.3.4 – Coroinhas
Objetivo Geral: Evangelizar crianças e
pré-adolescentes para servir Jesus Cristo na Igreja. Ajudá-los a conhecer mais
a pessoa de Jesus Cristo e amadurecer a sua fé. Contribuir com sua participação
na comunidade junto com sua família.
Prioridades:
a) Reunião com os pais para informá-los sobre o nosso trabalho;
b) Participar das Missas, servindo o altar e ajudando nas celebrações
Objetivos específicos:
a) Evangelizar as crianças e também os pré-adolescentes;
b) Estimular os coroinhas a participar mais na comunidade, para o seu
próprio crescimento;
c) Envolver cada vez mais as famílias na comunidade.
Metas:
a) Usar mais a Bíblia;
d) Descontrair mais os encontros, com mais dinâmicas.
Ações:
a) Reunir os coroinhas um sábado por mês;
b) Evangelizar através do testemunho;
c) Ensiná-los a cantar cantos religiosos e adquirir gosto e
conhecimento sobre o canto;
d) Acolhê-los com carinho, atenção e amor, a exemplo de Jesus Cristo;
e) Organizar e pedir maior responsabilidade e participação.
f) Formação litúrgica;
g) Compreensão do mistério celebrado;
2.3.5– MECEs
Objetivo Geral: Desempenhar este Ministério em
comunhão com os Padres, comunidade, doentes e seus familiares, como também
zelar pelo espaço e objetos sagrados, para que através de nosso ministério a
comunidade possa melhor ser servida e celebrar seu encontro com Jesus
Eucarístico.
Prioridade:
a) Maior presença e sensibilidade junto aos doentes;
b) Sacristia, lugar de recolhimento e preparação para a celebração.
Objetivos específicos:
a) Ser vigilantes, sensíveis e atentos às pessoas enfermas;
b) Ajudar para que a sacristia se torne um espaço de silêncio e
preparação para a Santa Missa.
Metas:
a) Que nenhum doente fique sem a visita quinzenal e a Eucaristia;
b) Que juntos possamos criar, na sacristia, um ambiente de
recolhimento e oração.
Ações:
a) Visitar e rezar junto com o doente e avisar o Padre numa
necessidade especial;
b) Colaborar com a concentração, silêncio e recolhimento na
sacristia.
2.3.6 - Pastoral da liturgia
Objetivo geral: Buscar a formação e o
envolvimento litúrgico das pessoas para maior participação da comunidade nas
celebrações.
Prioridades:
a) Formação de uma Equipe Pastoral de liturgia;
b) Organização de equipes de celebração.
Objetivos específicos:
a) Formar uma equipe Pastoral de liturgia, clarificar sua missão para
que possa apoiar as equipes de celebrações;
b) Acolher e envolver pessoas para que as celebrações se tornem mais
participativas e vivenciais.
Metas:
a) Fazer dos encontros mensais momentos formativos e informativos;
b) Ter a equipe central formada;
Ações:
a) Trabalhar os subsídios para a formação;
b) Realizar reunião semanal com equipes de celebração;
c) Reunir as equipes para ajudá-las a preparar as celebrações.
2.3.7 – Pastoral da Acolhida
Objetivo Geral: Rever nossas atitudes em relação à
acolhida das pessoas nas celebrações, bem como na acolhida de novos moradores
da comunidade.
Prioridades:
a) Formação para todos os integrantes da Pastoral da Acolhida;
b) Acolhida da comunidade nos eventos da Paróquia;
c) Visita às famílias vinda de outras comunidades.
Objetivos específicos:
a) Dar conhecimento das funções da Pastoral para melhor participação
das pessoas na comunidade;
b) Acolher os fiéis com entusiasmo e motivação;
c) Fazer com que as famílias sintam-se acolhidas em nossa Igreja.
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