sábado, 21 de agosto de 2010

A Igreja Católica e sexualidade: parte II



Quem deseja ser fiel à fé, deve recusar todo desprezo, toda desvalorização do corpo. Só pode estar satisfeito com uma visão positiva do ser humano, pela qual o corpo é verdadeiramente significativo. É por inteiro, ou seja, em todas as suas dimensões que a pessoa humana é solicitada a viver a sexualidade. Esta se faz presente “no seu modo de ser, de se manifestar, de se comunicar com os outros, de sentir, de se expressar ou de viver o amor humano”. Todo o nosso ser é sexuado; aí estão inscritos os caracteres que nos acompanham rumo à maturidade e em nossa inserção na sociedade. A isso deve prestar atenção a educação. Na perspectiva cristã, a educação afetivo-sexual deve considerar a totalidade da pessoa e exigir, portanto, a integração dos elementos biológicos, psico-afetivos, sociais e espirituais... Uma verdadeira ‘formação’ não se limita à informação da inteligência; deve dar particular atenção à educação da vontade, dos sentimentos e das emoções. De fato, para encaminhar à maturidade da vida afetivo-sexual é necessário o domínio de si, o qual pressupõe virtudes como o pudor, a temperança, o respeito de si e dos outros, a abertura ao próximo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

* Caso o comentário seja contrário a fé Católica, contrário a Tradição Católica será deletado.


Queria dizer que...

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.