Terceiro, “Doravante todas as gerações me felicitarão, porque o Todo Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo, e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração. Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias. Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre’ Maria ficou três meses com Isabel; e depois voltou para casa.” Todas as gerações felicitarão Maria, e felicitar é o mesmo que bendizar, ou chamar de bem aventurada, bendita! Por isso se justifica todo o zelo, respeito e carinho confiante que nós católicos temos por Maria, a mãe de Deus Filho.
Ela diz que será assim reconhecida não por si mesma, mas por conta do que aconteceu em sua vida: “o Todo Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo, e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração. Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens e despede os ricos de mãos vazias. Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”.
Segundo este texto de São Lucas, por meio de Maria, Deus cumpre todas as promessas que havia feito aos homens a partir de Abraão e de seus descendentes para todo sempre. Como para todo sempre nos inclui, cantamos as maravilhas que Deus fez aos homens, dando-nos seu Filho Jesus como Libertador e irmão por meio do sim da virgem Maria. A nós cabe como Isabel, tomados pela presença do Espírito Santo de Deus reconhecer que Deus amou tanto o mundo que nos deu seu filho Unigênito para que todos os que nele crêem não pereçam, mas encontrem a vida eterna. E tudo isso aconteceu porque uma de nós abriu ao amor de Deus sua vida e se dispôs no extremo da liberdade, a acolher em seu seio o Filho Eterno de Deus. Aquele que sustenta toda a criação!
É, portanto inadmissível para os que dizem conhecer a Escritura não fazer aquilo que o próprio texto sagrado diz a respeito da mais sublime de todas as servas de Deus. Pois se o próprio texto sagrado afirma que somente por obra do Espírito Santo é possível reconhecer Maria como a mãe do Senhor, não o fazê-lo, é na mais simples hipótese não se abrir a Deus que quer nos alcançar e se fazer presente em nossas vidas por meio de Jesus, pois na pior das hipóteses pode-se incorrer, por meio de tão ferrenha negação do papel de Maria, em pecado contra o Espírito Santo que segundo os textos do Evangelho é o pecado sem perdão!
Pecar contra o Espírito Santo é não reconhecer como vinda de Deus a ação salvífica de Jesus que está presente em nosso meio, e além de não reconhecer como vinda de Deus, dizer que é fruto de ação do demônio. O mesmo pode ocorrer com quem demoniza a Igreja e a virgem Maria porque se Maria não é a serva humilde que atrai sobre si o olhar do Todo poderoso e por isso não deve ser chamada de bendita entre todas as mulheres, então o Espírito Santo enganou Isabel, quando a fez exclamar que Maria era a mãe do seu Senhor? Por acreditar na ação do Espírito Santo, e na Escritura a Igreja se põe como Isabel, fiel e esperançosa no Deus que realiza maravilha em seus servos e clama: Ave Maria, Cheia de Graça, o Senhor é convosco, bendita sóis vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre: JESUS!
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