domingo, 26 de fevereiro de 2012

Plano de Ação Pastoral Paroquial (PAPPa) - Documento Oficial

Parte III

Juventude e eucaristia

A Juventude

São inúmeras as pessoas, grupos e instituições que trabalham com o mundo juvenil. Evidentemente nem todas têm os mesmos interesses. Parece bom dizer aqui alguns tipos de interesse subjacentes no trabalho com os jovens, para que possamos dizer, com qual intenção queremos estar com eles.

Existem pelo menos 5 modos diferentes de se acercar ao jovem:

1. Um primeiro modo podemos chamar de tipo Preventivo - se parte do princípio de que a juventude está "perdida", à beira do caos. Daí toda uma preocupação de evitar que os jovens "se percam". A Igreja, neste caso, se dedica a "formar" jovens sadios para o bom funcionamento e estabilidade social.

 2. Um segundo modo pode ser chamado de Vigilância. Parte de que os jovens devem ser controlados, com o medo de que sua força agressiva e de rebeldia venha atingir a integridade das instituições. A Igreja tem a tarefa de ajudar a controlar e neutralizar esta força.

3. Um terceiro modo é do tipo Integrativo. Parte de que o atual modelo cultural e familiar é verdadeiro e correto. Os jovens questionam esses modelos. Daí o trabalho para que se integrem nos modelos vigentes de família, Igreja e sociedade... A Igreja faz a função de canal de comunicação da instituição com o jovem.

4. Um quarto modo é de tipo Utilitarista. Reconhece nos jovens a força de transformação, por isso a utiliza para fins políticos, econômicos e ideológicos. Como exemplo: a Coca-cola investe fortemente na juventude com este fim. E por que não dizer que também congregações trabalham com os jovens com a intenção de que eles as salvem da crise e da falta de vocações. O assessor aqui é um porta voz da parte interessada em contar com força jovem.

 5. E, por último, o trabalho de Acompanhamento. Parte-se de que os jovens são capazes de construir projetos. Trabalha-se com o jovem e não pelo jovem. O interesse está em acompanhar e contribuir para sua autonomia e participação na sociedade e na Igreja. A Igreja e o jovem são companheiros de uma mesma caminhada, cada um no seu posto. Esta visão é que nós utilizaremos para que este ano seja verdadeiramente um ano no qual os jovens se sintam mais e mais identificados com a Igreja, porque como dizia João Paulo II, “a Igreja será jovem quando os jovens forem Igreja”.

Os Jovens como Sujeitos

Cada vez mais percebemos que é preciso amar os jovens como pessoas, vidas que lutam por crescer e não somente "instrumentos" de transformação da sociedade ou de construção da Igreja. Não somos nós, os adultos, que devemos fazer atividades e pensar coisas para os jovens. A Igreja fala do protagonismo dos leigos e especialmente dos jovens na Igreja. Daí se fundamenta uma forma nova de lidar com a juventude. Se articula uma pastoral "da juventude". São os jovens que devem fazer sua pastoral, no sentido que "o jovem seja evangelizador do jovem". Uma pastoral em que eles sejam sujeitos ativos, com atividades de seu interesse: esporte, oração, visita a asilos, estudo, passeio, teatro etc. Evidentemente que devem ser acompanhados e ter processos de formação, de organização e de compromisso - e que verdadeiramente se leve em conta estes processos de crescimento, respeitando os passos de cada jovem e de cada grupo, para que não se suceda que, por imediatismo ou outras razões, sejam moldados para repetir nossa linguagem e pensar com nossa cabeça. Os jovens podem e querem ter pessoas que os ajudem, os orientem e os acompanhem com coerência e unidade de critérios.

A pastoral da juventude

Por tudo isso, penso que para trabalhar com os jovens, deve existir de nossa parte de acompanhantes, muito mais que "carisma" ou "jeito especial" que justifica nossa presença junto deles. Entendemos a Assessoria Juvenil como um ministério de serviço, de formação e de compromisso com a juventude. É ter a consciência de sentir-se chamado para este trabalho especial.                                                                          Também uma opção pessoal de servir no sentido de estar junto, de escutar, de tornar-se um educador a partir "da" e "para" a vida do jovem. Um parceiro do diálogo, um "educador profeta", que Paulo Freire definiu assim: "O educador profeta é um sujeito que conhece seu tempo, capaz de analisar o caos e de projetar a utopia".                  E termino dizendo que esta realidade juvenil nova que temos à nossa frente, de alguma forma, aponta para tempos de decisão, e por se tratar de um processo irreversível, nos pede revisão de nossas práticas tradicionais de lidar com o jovem.

PROJETO GUERREIROS DE CRISTO

Na terceira sexta feira de cada mês, a paróquia promove, com o Ministério Discípulos Amados, um grande momento de Louvor e Oração Jovem, na Igreja Matriz São Pedro e São Paulo

Missa jovem

No quarto Sábado de cada mês, a Paróquia promoverá a Missa Jovem na Igreja Matriz São Pedro e São Paulo, esta missa é responsabilidade dos Monitores de Crisma e o EJC da Paróquia.

Pastoral dos namorados

No ano de 2010, a Paróquia começou uma pastoral dos namorados que será reativada em 2012 para favorecer os nossos jovens naquilo que a Igreja ensina sobre o namoro cristão, sobre a dignidade da pessoa, o respeito ao próximo e o crescimento recíproco na vocação cristã para a liberdade verdadeira.

Jogos da juventude

Esse ano daremos um novo direcionamento para a os nossos jogos paroquiais que se tornarão jogos da juventude católica.

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