terça-feira, 17 de maio de 2011

A Igreja Católica recomenda Comunhão na boca dos comungantes


         Esta grande transformação dos fiéis católicos em mudar o hábito de comungar com a hóstia na mão, não é aconselhável pelo Papa Bento XVI, pois que, é inviolável os Sacramentos por uma prática milenar estabelecida na Igreja; atualmente, o uso e a prática da comunhão está sendo indevidamente substituída em muitos lugares há várias décadas. A maioria dos sagrados doutores da teologia tem reafirmado esta mudança de hábitos dos povos que se esqueceram dos fundamentos da Igreja de Cristo Nosso Senhor. Pode surpreender, por exemplo, saber logo de início que tal maneira de receber a comunhão não fez parte da “Reforma Litúrgica”, seu uso foi introduzido sem autorização em alguns lugares, em meados dos anos 60. O Papa VI determinou em 1965 que naqueles locais dever-se-ia retornar à comunhão na boca, mas tal recomendação não está sendo estabelecida. Em 1968, diante da resistência que se mostrava inflexível, o Papa começou a levar em linha de conta a possibilidade de encontrar uma solução específica, advertindo, entretanto que a distribuição da comunhão na mão, além de discutível, era perigosa, e que não se podia errar na solução do problema, pelo perigo de debilitar a fé dos fiéis na presença eucarística. O Papa, segundo suas próprias palavras afirmou: “não podia eximir-se de considerar com evidente apreensão a eventual inovação”; organizou então uma consulta em caráter secreto junto ao episcopado mundial. O resultado foi que a esmagadora maioria dos bispos declarou-se contrária a qualquer concessão. Em vista disso, Paulo VI ordenou à Congregação para o Culto Divino a preparação de um projeto de documento pontifício no qual: “Se dê notícia sumária dos resultados da consulta aos bispos, a qual, confirma o pensamento da Santa Sé sobre a inoportunidade da distribuição da Sagrada Comunhão na mão dos fiéis, indicando as razões (litúrgicas, pastorais, religiosas, etc.). Fica, portanto, confirmada a norma vigente; Se, apesar disso, algumas Conferências Episcopais julgarem dever permitir esta inovação, deverão recorrer à Santa Sé e ater-se depois, se for concedida a licença pedida, às normas e instruções que a acompanharem”. Com efeito, a posição da Santa Sé sobre o modo de comungar não é indiferente: a comunhão na boca foi o modo claramente recomendado, enquanto o outro é somente tolerado, devendo-se, além disso, tomar uma série de precauções, especialmente no que se refere à limpeza das mãos e ao cuidado atento com a partícula (prescrições que são raramente tomadas em conta, na prática). O Papa Bento XVI recomenda: a Eucaristia na boca dos comungantes deve ser de joelhos. Além de ressaltar a verdadeira presença real na Eucaristia, ajuda a devoção dos fiéis e apresenta com mais devoção e facilidade o sentido do mistério. Urge salientar e reconquistar o amor e o respeito à Deus, nosso criador. Cumprindo seus Mandamentos!


Léo L. Vieira
(Jornalista, Delegado e Conselheiro da Associação Riograndense de Imprensa)
http://www.folhadosulgaucho.com.br

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