Muitas vezes as pessoas acreditam que já estão salvas simplesmente porque são capazes de cumprir a lei, mas se a lei não vem do coração de nada adianta, cumprir a lei simplesmente por cumprir não salva ninguém, rezar sem envolver o coração não edifica ninguém, a oração não pode ser simplesmente cumprimento de reza, se deve saber o que se está pedindo e sempre incluindo o outro em nossas orações, esta parábola nos apresenta uma verdade que está presente na oração ensinada por Jesus. Quando dizemos Pai nosso estamos afirmando que temos DEUS por Pai, mas ao mesmo tempo que somos todos irmãos, porque se Jesus nos mandou rezar assim, dando-nos esse direito, então deveríamos reconhecer indistintamente o outro como irmão e irmã. Uma oração intimista que não tem outra razão que não seja o próprio beneficio é mentirosa. E além de mentirosa, é pagã! Deus não é propriedade exclusiva de nenhum ser humano, Deus é o Senhor de todos, e como nos ensina o salmo da liturgia de hoje, ele escuta o clamor do pobre! Diante de Deus, todos nós deveríamos nos apresentar como pobres, necessitados da misericórdia infinita do Pai que nos deseja conduzir pelos seus próprios caminhos em vista de uma felicidade verdadeira, duradoura e enraizada na palavra de Deus.
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