Serra disse que ia fortalecer os Correios, a Petrobras , o Banco do Brasil e a Caixa, e Dilma perdeu a oportunidade de afirmar que na era FHC a Caixa Econômica Federal esteve impedida de contratar novos financiamentos, para não elevar o endividamento de estados e municípios. Falou apenas sobre a presença de Serra no processo de privatização!
Os dois não falaram sobre Saneamento. Não foi apresentado nada em vista da Juventude cada vez mais vulnerável ao ataque dos traficantes. Mas de uma forma muito intrigante, não falaram na condução da economia que continua fora da democracia e da disputa. Dilma, por não manchar o ufanismo com o qual trata o governo Lula. Serra por não querer enfrentar a euforia dos pobres que tiveram seu poder de consumo aumentado, sendo muito realista, o aumento de verdade ocorreu nos ganhos das elites que aplicando suas rendas excedentes nos lucros gerados pelos títulos da dívida pública, nunca ganharam tanto. Disso ninguém falou.
Quando temas importantes relativos à economia ficam de fora de um debate eleitoral, quem é que perde e quem ganha?
Essa é muito fácil de responder: nada se altera, quem está ganhando com os altos juros continua ganhando, a e a grande nuvem de dólares que entra no Brasil, atraído pelos altos juros continua enorme. Uma coisa que nossos dois candidatos deveriam dizer era que o gasto com esses juros e com a elevação dessa dívida é pago sacrificando-se a aplicação de mais verbas para a saúde, a educação, a habitação e no saneamento. Bem, Serra representa a aliança PSDB-DEM, novos e velhos representantes do patrimonialismo e das oligarquias regionais.
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