Cardeal arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno de Assis
O cardeal arcebispo de Aparecida diz que os religiosos e religiosas também são agentes necessários, mas defende a participação dos leigos. “Porque o padre sozinho não consegue atender a esta demanda da população mais distante da matriz, da sede paroquial propriamente dita”.
Dom Damasceno acredita ser necessário ir ao encontro do povo, sobretudo nas periferias das grandes cidades. Isso tendo em vista que o Brasil e a América Latina, de modo geral, passam por um processo cada vez mais forte de urbanização.
“Então, é claro que as cidades aumentam, crescem e nós muitas vezes não temos um número suficiente de ministros ordenados e muitas vezes também não temos o número suficiente de leigos preparados para atender as necessidades religiosas, espirituais desta população que cresce cada vez mais em nossas cidades”.
Mas como ir ao encontro dessas pessoas? Dom Damasceno acredita que isso pode ser feito por meio da criação de centros de encontro das pessoas que vivem nessas áreas, criar pequenas comunidades, como propõe o documento de Aparecida.
“Fazer da Igreja uma rede de pequenas comunidades eclesiais, vinculadas à paróquia, à diocese, porque nós devemos sempre promover e estimular uma pastoral orgânica, de conjunto”, explicou o cardeal arcebispo de Aparecida.
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