segunda-feira, 1 de outubro de 2012

7 de outubro - Precisamos saber escolher!


A todos os que lerem esta nota, desejamos todas as alegrias vindas de Nosso Senhor Jesus!

Em todos os lugares da cidade ouvimos falar de política, em cima dos telhados, nos muros, nos carros, vemos sobre política. Vemos pessoas divididas pela campanha, alianças são feitas unindo antigos adversários e amizades antigas são desfeitas. 
Escutamos muitas pessoas dizerem que adoram política, mas é só olhar para o que acontece para percebermos que elas sequer sabem o que seja política, ou melhor, vivem no empobrecimento da verdadeira política. O ser humano é um ser político. E todos concordamos, mas precisaremos entender o que vem a ser política e para que serve? Poderia ser muito útil o pensamento de Aristóteles. Para ele, política é a forma de ciência mais suprema, a qual as outras ciências estão subordinadas e da qual todas as demais se servem numa cidade. A tarefa da Política é investigar qual a melhor forma de governo e instituições capazes de garantir a felicidade coletiva. Logo, o bem a ser buscado é o bem comum, o respeito aos direitos e a manutenção dos mesmos, e em nosso tempo, o olhar mais atento aos pobres e desvalidos.
Tomando por base essa pequena apresentação, vemos que aquilo que muitos chamam de política, não passa de politicagem que em nada se interessa pelo bem comum, reduzida e resumida a ataques pessoais e a busca cega pelo poder. Quando a política em sentido real é colocada em segundo plano, vemos o futuro comprometido pois a Democracia que é o poder exercido pelo povo, sob a autoridade do povo e em favor do mesmo povo, passa a ser o poder exercido por uma minoria, sendo autoridade sobre o povo e em favor de uma elite que se vê com autonomia para fazer o que quiser, como se não devesse nenhum tipo de satisfação, distanciado do povo! Desta politicagem, brota toda a forma de corrupção, desvios de verbas, compra de votos, arrogância por parte dos governantes, falta de interesse pelo futuro e presente da população e da própria cidade. Desta estrutura de politicagem, claramente estratificada em nosso Brasil é que nasce todo descaso e prepotência, que faz do povo massa de manobra. Então, muitos que dizem amar a política, amam apenas a politicagem que se tornou um meio de vida. Daí vem o outro lado da moeda: o POVO! É o povo que alimenta esse círculo, por meio de trocas de favores com candidatos, promessas de empregos, venda de votos. Desta maneira nada muda, porque quem alimenta a corrupção, jamais poderá exigir trabalho e respeito. Quem faz do voto uma mercadoria não tem direito a nada! Partindo de uma reta consciência não precisaremos de muito esforço para dizer que quem compra votos é corrupto e quem vende é cúmplice!
Estamos chegando à reta final da campanha e nos vemos preocupados porque projetos de governo, sobre educação, segurança, lazer, questões estruturais desta cidade, trabalho, a questão da segurança e respeito à mulher, às crianças e idosos, o dilema e o desafio imposto pela violência e o uso de drogas deveria ter sido mais aprofundado! Necessariamente deveriam ter sido examinados com mais atenção e tempo. O debate se tornou pobre demais e sem profundidade alguma, resumido basicamente à quantidade de pessoas que acompanham carreatas, como se isto fosse o mais importante. Temos questões sérias a serem tratadas e não podemos nos contentar com uma política que atenda apenas interesses midiáticos porque com isto, apenas mascaramos as verdadeiras necessidades. Há uma parcela de culpa do próprio povo que parece se contentar com tudo isso, no entanto, aos políticos, verdadeiramente conscientes, cabe a missão de elevar o nível do debate, conduzindo a população ao mais necessário debate sobre seu presente e futuro e não manter velhos esquemas de promessas sem fundamentos e oferecimento de favores que servem apenas para manter o atraso e ineficiência!
Aos candidatos que nesta campanha lutaram com a vida e ofereceram propostas, foram justos e honestos com os ditames de uma reta consciência, não oferecendo dinheiro, nem prometendo favores, muito menos agredindo adversários políticos, e sim pedindo ao povo consciência, e clareza nas escolhas, desejamos toda a felicidade possível no dia 7 de outubro. Aos que foram desonestos já na campanha, desejamos que o dia 7 de outubro seja o dia do juízo do povo! E ao povo, desejamos que encontre o verdadeiro discernimento para emancipado, livre das amarras e sem indução, saiba escolher homens e mulheres verdadeiramente comprometidos com um futuro de transformação desta cidade que tem muito potencial a ser desenvolvido!

Pe. Dalmo

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