sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Fé racional

O papa João Paulo II, na "Fides et Ratio" ( = Fé e Razão) acaba de insistir contra uma Fé que dispense a razão.
A verdadeira Fé não pode reduzir-se a um sentimento subjetivo, isso é irracional, infantil, inumano. 
A Fé tem que apoiar-se em bases racionais, corroboradas pela Ciência humanas ( que também pode-se aplicar a palavra Parapsicologia.
É repetir o que já havia sido afirmado muitas vezes, e proclamado principalmente pelo Concilio Ecumênico ( = universal) de Trento (1535-1563, em três etapas), concretamente contra Lutero: sem base racional a Fé é vã.
Esclarecemos os conceitos: Religião, do latim religare, atar bem, amarrar.
Religião é a aspiração à comunhão com Deus e o gênero de vida decorrente dessa aspiração (por isso, o Budismo primitivo..., e o Espiritismo, que não cultuam a Deus senão à razão..., e aos espíritos, respetivamente, não são religiões, senão essencialmente anti-religiões).
Com a decorrente religião, Fé é acreditar numa doutrina inobservável, sobrenatural, pela autoridade daquele que a revelou.
Ora, como razoavelmente acreditar na revelação sem provar antes que foi revelação por Deus?
E como razoavelmente praticar a religião revelada sem provar antes que não foi invenção humana, sem haver provado antes cientificamente que tal revelação foi assinada por Deus com verdadeiros milagres em vez de apoiada em fenômenos naturais? Como acaba de manifestar o Concilio Vaticano II pertence à Parapsicologia (ciências humanas na publicação) demonstrar o fato da revelação e os fatos dos milagres que a fundamentam.

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