quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pelo que nós acreditamos: Direitos não são conquistados com revoltas!

Entre as Angústias e todas as esperanças do tempo presente, a Igreja tem uma grande e inalienável tarefa de anunciando o Evangelho com força profética, denunciar as estruturas injustas que impedem os homens de alcançarem aquela vida em plenitude desejada por Jesus. Nos passos do Bom Pastor, ela deve se colocar sempre ao lado dos perseguidos e marginalizados, como mensageira da Paz. Como braço estendendo em favor dos fragilizados.
Os homens sempre desejaram ter os seus direitos e de fato é este um anseio justo, acompanhado e apoiado pela Igreja. Todavia, há de se lembrar que em nenhum local dos Evangelhos, Jesus nos fala que a mudança de mentalidade, a nova ordem das coisas que é o Reino de Deus virá por meio da revolta ou da agressão contra os que pensam diferentes. A busca dos direitos deve assimilar primeiramente a certeza de que a ninguém foi dado o direito de passar por cima da liberdade dos outros. Nós temos como dever anunciar o Evangelho, buscar o Reino de Deus e a sua Justiça, todavia, somos maduros para saber que a melhor forma de se fazer isso é seguindo o caminho de Jesus, com o diálogo e a Paz! A rebelião, a incitação da quebra da ordem e da depredação de patrimônio alheio, em nada se alinha com o Evangelho de Jesus, que embora crítico da estrutura de seu tempo, sempre foi respeitoso e acolhedor diante das diferenças. Evangelho e revolta são realidades distintas e inconciliáveis.
Na jornada pela Justiça, pela edificação de uma sociedade mais justa, pela defesa dos direitos dos seus filhos e filhas, a Igreja não poderá jamais se valer das mesmas técnicas deste mundo, do contrário, a ela se aplicaria as palavras do Senhor Jesus, o Libertador: "Vós sois o sal da terra!" (...) "Mas se o sal perder seu gosto, para que servirá?"

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