O próprio Pedro é consciente dessa posição particular que tem: é ele quem fala com freqüência, em nome dos outros, pedindo explicações ante uma parábola difícil (Mateus 15, 15), ou para perguntar o sentido exato de um projeto (cf. Mateus 18, 21) ou a promessa formal de uma recompensa (Mateus 19, 27). Em particular, é ele quem supera o impacto de certas situações, intervindo em nome de todos. Deste modo, quando Jesus, ferido pela incompreensão da multidão após o discurso sobre o “pão da vida”, pergunta: “Também vós quereis ir?”, a resposta de Pedro é rápida: “Senhor, a quem iremos? Só Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6). Jesus pronuncia então a declaração solene que define, de uma vez por todas, o papel de Pedro na Igreja: “E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. A ti darei as chaves do Reino dos Céus; o que atares na terra será atado nos céus, e o que desatares na terra será desatado nos céus” (Mateus 16, 18-19).
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