segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Datas importantes para o nosso primeiro semestre



Para que nossos Conselhos Comunitários possam se organizar para o ano de 2017, apresentamos algumas datas que são de suma importância para nossa vida paroquial. Lembro que devido ao que está sendo definido para o Ano da Juventude, essa programação segue grandes linhas e pode sofrer acréscimos. Seguem então as datas que são fixas em nossa atividade.


                                                                  FEVEREIRO

10, 11 E 12 DE FEVEREIRO A PARÓQUIA REALIZA O ECC

Domingos:

dia 5 

9h - Planejamento Litúrgico em vista do Ano da Juventude

dia 12

9h - Encaminhamentos para a Catequese 2017: mudanças e inovações para a catequese
dia 19 

9h - Encontro com os Ministros da Palavra


Sábados:
 

Dia 11

15h - Planejamento para os Ministros Extraordinários da Comunhão 
17h - Encontro com o J7, G5 e coordenação do Amor Fraterno
Dia 18 

15h - Encontro com o Conselho Econômico Paroquial

 CERCO DE JERICÓ 

A programação será divulgada ainda na primeira semana de fevereiro. Segue a data:

22 a 28 de fevereiro


 MARÇO

 dia 1 de março - quarta feira de cinzas

(a programação será apresentada ainda em fevereiro)


Dia 3 de março - Início da Via Sacra Paroquial 

(a programação será apresentada ainda em fevereiro)

SÁBADOS:

Dia 4 

15h - reunião do Conselho Comunitário

Dia 11

15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Batismo
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação
 

Dia 18 

15h - conselho econômico
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Batismo 
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação

Dia 25

15h - conselho pastoral
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Batismo 
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação 

 DOMINGOS

Dia 5

9h - Formação com os Ministérios de Música da Paroquia

Dia 12

9h - Reunião com os Catequistas

Dia 19 

9h - Formação com os Salmistas da Paróquia

Dia 26 

 9h - Formação com as equipes de liturgia


ABRIL

Sábados:

Dia 1

15h - Formação com todas as equipes de liturgia da Paróquia sobre a preparação da Semana Santa

Dia 8

15h - Formação com todas as equipes de liturgia da Paróquia sobre a preparação da Semana Santa 

De 09 a 16 de abril - Semana Santa (a programação será apresentada ainda em fevereiro)


MAIO


 DIA 1 - ABERTURA DO MÊS MARIANO 

DE 10 A 14 FESTA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA


SÁBADOS:

DIA 6 

15h -  Formação com os ministros da Palavra
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação

DIA 13

15h -  Formação com os ministros da Palavra
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação

DIA 20 

15h -  Formação com os ministros da Palavra
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação

DIA 27

15h -  Formação com os ministros da Palavra
15h - Formação com a Nova Equipe da Pastoral do Confirmação


DOMINGOS 

DIA 7
9H - Catequese

DIA 14

9H - Catequese

DIA 21

9H - Catequese

DIA 28

 9H - Catequese

 Dia 31 de maio - Encerramento do mês mariano



JUNHO


Dia 15 de junho - Corpus Christi
(a programação será apresentada ainda em fevereiro)

De 25 de junho a 02 de julho -- Festa de São Pedro e São Paulo 

"Ninguém o despreze por ser jovem!": algumas inspirações a partir da assembleia



Graça e Paz!


O nosso encontro paroquial realizado no dia 29 de janeiro se articula a partir de uma pesquisa dividida em três momentos:


O primeiro momento foi quando se pediu que nossos crismandos, quase 80 jovens entre 14 e 28 anos respondessem o que era preciso para que a Igreja fosse uma realidade mais próxima deles. Em outras palavras, como a Igreja precisa agir para que o jovem se sinta Igreja viva? 

O segundo momento foi quando os grupos e conselhos comunitários responderam sobre como a Igreja estava agindo e como deveria agir para ser mais acolhedora para os jovens.

O terceiro momento foi quando todas as representações paroquiais puderam refletir e debater sobre propostas, erros e acertos nesse trajeto de relação Igreja - Juventude. 

O resultado nos oferece luzes para um Plano de Ação Pastoral grandioso em vista da juventude paroquial. Apresentaremos agora o resultado dos três momentos acima:

1. CRIAÇÃO DE GRUPOS EM CADA COMUNIDADE E UM Conselho Paroquial da Juventude

Como será feito o conselho paroquial da Juventude?

O CONSELHO PAROQUIAL DA JUVENTUDE será construído a partir de escolhas feitas em cada comunidade. Neste sentido, nove nomes devem sair direto das comunidades (um de cada comunidade) sem qualquer tipo de intervenção de conselhos comunitários ou mesmo do padre. O representante da comunidade que estará no conselho deve ser escolhido pelos jovens da própria comunidade. Depois de um tempo, o movimento lógico é que o núcleo de agora ceda lugar ao conselho paroquial da juventude em um tempo hábil.

E O CONSELHO PASTORAL QUE JÁ EXISTE EM CADA COMUNIDADE?
 
Cada comunidade de nossa Paróquia já possui um Conselho Pastoral. É urgente que cada conselho comunitário ESCOLHA TRÊS JOVENS que tenham vivência na comunidade para que sejam integrados ao CONSELHO COMUNITÁRIO. Assim, se garante a participação dos jovens no conselho que atua na condução conduz dá comunidade.

Daqui se faz urgente também que cada conselho comunitário pense e articule ações que estabeleçam grupos de jovens EM CADA COMUNIDADE e deste grupo que deve nascer em cada comunidade é que os jovens apresentarão o nome para o Conselho de juventude paroquial. Assim se conclui que o jovem que vem para o conselho paroquial da juventude deve estar enraizado em um grupo de jovem da sua comunidade. 

Enquanto o Conselho se articula como acima falado, tomei a liberdade de convidar algumas pessoas que irão me ajudar a avaliar projetos e dar encaminhamentos com base nas linhas que aparecem nas linhas que resultaram da Assembleia. Eis os nomes:

James Marcolino
Renã 
Lais Carter
Carlos Henrique
Jessica
Annyelle 
Moacir Neto ( Netinho)
Lilia
José Silva

Chamo este grupo de NÚCLEO JOVEM PAROQUIAL. Estas pessoas dividem comigo a partir de agora as responsabilidades na elaboração, manutenção e andamento de tudo o que for apresentado para a Paróquia. Bem como auxilio nas próprias comunidades. Eles não são o Conselho Paroquial da Juventude mas serão um grande auxílio para cada um de nossas comunidades pois estarão a serviço do Conselho.

 
2. Acolhida: em todas as respostas aparece a menção à falta de acolhida aos jovens. 

3. Incentivo e motivação: se faz necessária a elaboração de ações que incentivem e motivem os jovens a caminharem com a Igreja com mais protagonismo. 

*  Sobre incentivo e motivação algumas sugestões já surgem e assim unem os dois primeiros pontos:

a. Gincana; (menciona apenas como gincana pode ser uma menção à gincana bíblica. Caso sim, pode ser uma atividade do mês da Bíblia caso não pode ser enquadrada nos jogos olímpicos paroquiais)
 
b. A missa da Juventude (que já acontece mensalmente na Matriz) passar a ser em cada comunidade, contar com a presença de jovens das comunidades e apresentar espaços para que os jovens possam participar melhor das equipes de liturgia em suas comunidades. (Esse ponto foi debatido na própria assembleia e já se definiu essa possibilidade. Veremos os meios para viabilizar a passagem pelas comunidades a partir do período pascal)

c. Retiros Jovens; (Pode ser realizado pelo próprio EJC, mas também pelo Amor Fraterno e pelo ECC - Será pauta de uma das reuniões com o Núcleo acima citado bem como com representações de dos três grupos acima citados.

d. Adoração Jovem; (Foi pedido aos Conselhos Comunitários que estabelecessem um dia semanal de adoração ao Santíssimo. Poderia ser pensado pelo mesmo conselho um desses dias dedicado à juventude da comunidade. A nível de Paróquia, os jovens terão um espaço privilegiado a partir do Cerco de Jericó)

e. Encontro de namorados (o retorno desta atividade) - (Estamos em conversas com equipes que possam trazer de volta esta atividade com temas que girem em torno da sexualidade e da necessidade de relações que edifiquem a juventude).

f. Retorno do "Bloco" Vitória do Ressuscitado ( Estará incluído na Programação Pascal)

g. Retorno do Serenatal (Será discutida suas implicações no antigo formato para o mês de dezembro)

h. Vigílias Jovens (Até aqui em nossa Paróquia tem sido responsabilidade do EJC. Foi apresentada a necessidade de uma ampliação da Equipe. No entanto, a primeira dessas vigílias deve acontecer no Cerco de Jericó

4. Formação: em vários textos se mencionou a necessidade de formação. Esta se divide em algumas frentes:

a. Litúrgica(Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado)
b. Musical (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado)
c. Bíblica (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado)
d. Doutrinal  (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado - em vista de celebramos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Seria interessante começar conhecendo Nossa Senhora)
e. Humana (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado)
f. social (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado)

5. Esporte - Cultura - Lazer:  sugestões giram em torno da volta das Olimpíadas Paroquiais, atividades como um show de calouros, peças teatrais, viagens de turismo religioso. (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado. Porém, seria interessante que acontecesse no mês de julho, após a Festa de São Pedro e São Paulo e antes da Festa de São Joaquim e Santa Ana)

6. Ações sociais: Uma linha social aparece no que diz respeito a ações como visitas a asilos e a hospitais, a pessoas doentes. (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado)

7. Atualização da Igreja por meio das Mídias virtuais: o pedido é que a Igreja se valha do mundo virtual para ser mais acessível e participar melhor do universo jovem. (Estará na pauta de debates com o Núcleo acima citado. Criação de um canal no youtube? 

Embora tenha sido dito que isso passará pelo núcleo que está citado acima, cada comunidade já tem daqui um bom material para uma avaliação e viabilidade.







Primeiras reações ao Ano Paroquial da Juventude

  

“Ninguém o despreze por ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na Palavra, no procedimento, no Amor, na Fé e na Pureza” (1Tm 4,12).

Esta passagem bíblica não é apenas uma motivação para a mini-assembleia do dia 29 passado. É o tema que deveremos viver ao longo de todo este ano. A nossa Paróquia se reuniu no último domingo para tratar do Ano dedicado aos jovens. Foi um encontro bem producente e rico com a presença de grupos comunitários, conselhos e jovens. São inúmeras as pessoas, grupos e instituições que trabalham com o mundo jovem. Pelo que foi visto ontem, as comunidades possuem iniciativas sobre o que precisa ser para que o jovem se sinta membro do corpo que e a Igreja. Foi visto também que os nossos jovens transbordam de anseios e ao contrário do que muitos poderiam pensar estão interessados em viver a riqueza de sua singular e bela Fé.

A Igreja é herdeira de um jovem e por si só isto já deveria abrir um campo de grande revisão de caminhos não só na nossa Paróquia mas de maneira geral em todo corpo da Igreja de Cristo muitas vezes displicente neste sentido. Além de herdeira de um jovem é preciso retomar palavras da mesma assembleia na qual se ressaltou que a Igreja é herdeira de um jovem que tomou decisões claras, atraiu para si a ira de muitos mas não recuou jamais naquilo que o motivava.

Embora todos reconheçam que se faz urgente tal olhar preferencial, parece bom dizer aqui alguns tipos de interesses subjacentes no trabalho com os jovens, para que possamos dizer, com qual intenção queremos estar com eles.

Existem pelo menos 5 visões diferentes na forma como uma Igreja deseja se aproximar de um jovem:

1. Um primeiro modo podemos chamar de tipo Preventivo - se parte do princípio de que a juventude está  à beira do caos em um mundo totalmente hostil ou se parte da ideia de que naturalmente o jovem é desatento quando o assunto é o divino e mais propenso a se afastar de Deus. Daí toda uma preocupação de evitar que os jovens "se percam". Nesta visão, a  missão da Igreja é "formar" jovens “sadios” para o bom funcionamento e estabilidade social. Algumas imagens e discursos sobre os jovens recolhidas pelos prontos jovens mostram essa perspectiva viva em várias de nossas comunidades.

 2. Um segundo modo pode ser chamado de Vigilância. Parte da ideia de que os jovens devem ser controlados, com o medo de que sua força "agressiva e de rebeldia" venha a atingir a integridade das instituições. A Igreja nesta visão se vê com a tarefa de ajudar a controlar e neutralizar esta força. Em nosso relatório sobre a visão que os jovens tem da Igreja um relato oriundo dos membros do EJC mostram que infelizmente essa tem sido uma visão que se faz presente em nossas comunidades.

3. Um terceiro modo é do tipo Integrativo. Parte de que o atual modelo cultural e eclesial é inquestionável e correto enquanto os jovens questionam esses modelos. Daí o trabalho para que se integrem nos modelos vigentes de Igreja e sociedade... A Igreja faz a função de canal de comunicação da instituição com o jovem. Algumas falas recolhidas expressam já uma rejeição a essa imagem quando se afirma que a “Igreja deve sair em busca e não ficar esperando”.

4. Um quarto modo é de tipo Utilitarista. Reconhece nos jovens a força de transformação, por isso a utiliza para fins políticos, econômicos e ideológicos. Como exemplo: algumas congregações trabalham com os jovens com a intenção de que eles as salvem da crise e da falta de vocações.

 5. E, por último, o trabalho de Comunhão e Liberdade. Parte-se da ideia de que os jovens são capazes de construir projetos. Trabalha-se COM o jovem e não pelo jovem. O interesse está em acompanhar e contribuir para sua autonomia e participação na sociedade e na Igreja. A Igreja e o jovem são companheiros de uma mesma caminhada. Esta visão é que nós utilizaremos para que este ano seja verdadeiramente um ano no qual os jovens se sintam mais e mais identificados com a Igreja ao mesmo tempo em que seja um ano do total rejuvenescimento da nossa vida paroquial pela ação das nossas juventudes. João Paulo II, declarado Santo pela Igreja dizia que “a Igreja será jovem quando os jovens forem Igreja” no entanto, é bem verdadeiro o caminho inverso no qual poderemos afirmar que o jovem será Igreja quando a Igreja for Jovem!

Cada vez mais percebemos que é preciso uma nova visão sobre a juventude. Sobre as juventudes na verdade. Os jovens devem ser vistos como aqueles que  lutam por crescer e não somente "instrumentos" de transformação da sociedade ou de construção da Igreja. Eles já são Igreja, em suas buscas, orações e militâncias. Já são a sociedade no mesmo sentido. Não são os adultos, que devem fazer atividades e pensar coisas para os jovens. Por isso, foi dito que é urgente que os conselhos comunitários se revisitem e acolham responsáveis pela articulação da juventude que sejam oriundos do núcleo jovem da comunidade. (sobre isso retomaremos na próxima postagem). 

A Igreja fala do protagonismo dos leigos e especialmente dos jovens na Igreja. Daí se fundamenta uma forma nova de lidar com a juventude. Se articula uma pastoral "da juventude". 
São os jovens que devem fazer sua pastoral, no sentido que "o jovem seja evangelizador do jovem". Uma pastoral em que eles sejam sujeitos ativos, com atividades de seu interesse: esporte, oração, visita a asilos, hospitais, estudo do conteúdo de Fé da Igreja, passeio, teatro etc.

Evidentemente que devem ser acompanhados e ter processos de formação, de organização para aprofundar o compromisso - e que verdadeiramente se leve em conta estes processos de crescimento, respeitando os passos de cada jovem e de cada grupo, pois em cada ação jovem temos uma rica compreensão de Fé, vida e Igreja, para que não se suceda que, por imediatismo ou outras razões, sejam moldados para repetir nossa linguagem e pensar com nossa cabeça. Os jovens podem e querem ter pessoas que os ajudem, os orientem e os acompanhem com coerência e unidade de critérios.

Por tudo isso, penso que para trabalhar com os jovens, deve existir de nossa parte de acompanhantes, muito mais que "carisma" ou "jeito especial" que justifica nossa presença junto deles. Entendemos a Assessoria Juvenil como um ministério de serviço, de formação e de compromisso com a juventude. É ter a consciência de sentir-se chamado para este trabalho especial.  Também uma opção pessoal de servir no sentido de estar junto, de escutar, de tornar-se um educador a partir "da" e "para" a vida do jovem. 

Um parceiro do diálogo, um "educador profeta", que Paulo Freire definiu assim: "O educador profeta é um sujeito que conhece seu tempo, capaz de analisar o caos e de projetar a utopia". E termino dizendo que esta realidade juvenil nova que temos à nossa frente, de alguma forma, aponta para tempos de decisão, e por se tratar de um processo irreversível, nos pede revisão de nossas práticas tradicionais de lidar com o jovem.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Material para a Assembleia




COMO A IGREJA ESTÁ ACOLHENDO OS/AS JOVENS?

Hildete Emanuele Nogueira de Souza

Como nossa Igreja tem acolhido os jovens? Pergunta difícil de ser respondida principalmente pela pluralidade que ela traz nas principais palavras: IGREJA E JOVENS. Somos uma só Igreja, mas diversos são os jeitos de nos organizarmos e como Igreja nós temos variadas formas de entender a vida em comunidade, apesar de seguirmos o mesmo Evangelho e a mesma doutrina, nossa Igreja é enorme e muito plural. Por falar em pluralidade precisamos também dizer que falar de juventude é lembrar toda a diversidade que ela traz consigo e por isso é preciso muito cuidado para responder essa questão.

A Igreja começa a conhecer e a organizar os jovens através da Ação Católica Especializada, onde tínhamos os grupos JAC, JEC, JIC, JOC e JUC, os quais trabalhavam com os jovens das realidades: agrária, estudantil, independente, operária e universitária respectivamente. Essa foi a primeira forma que a Igreja encontrou para acolher e cuidar da juventude daquela época, depois vieram as herdeiras dessa organização que foram as Pastorais da Juventude: a PJMP, para organizar os/as jovens das classes mais populares e dos setores da sociedade mais excluídos e esquecidos, a PJE, para articular os/as jovens da escola, a PJR para envolver os/as jovens do campo e a PJ para acompanhar os/as jovens dos grupos das comunidades.

Assim foi por muito tempo o jeito que a Igreja adotou para revelar o seu rosto jovem e nesses grupos através de vários elementos pedagógicos e proféticos foi formando jovens protagonistas, conscientes e construtores/as do Reino de Deus, da tão sonhada Civilização do Amor.

Com o passar do tempo a Igreja foi encontrando outras formas de acolher e organizar a juventude, daí foram surgindo vários grupos, movimentos, novas comunidades, congregações, etc. As Pastorais da Juventude não perderam o seu espaço, mas foi aprendendo a partilhá-lo com as inúmeras expressões juvenis que foram aparecendo pelo caminho. Com essa diversidade de formas de organização, os/as jovens passaram a de forma livre, quando é possível, escolher o grupo com o qual se identifica e através dele viver o seu jeito de ser Igreja e de encontrar-se com Jesus Cristo.

O perigo é quando a Igreja não está pronta para acolher essas diversas expressões e põe entre os grupos métodos de comparação e até mesmo de hierarquia. Não nos cabe determinar qual é a melhor forma de se organizar e acolher a juventude, é preciso nos preparar para que consigamos dialogar com esses/as jovens e apontar para eles/as caminhos que proporcionem uma formação religiosa e social que lhes promovam um amadurecimento no processo de educação na fé.

Pesquisas apontam que a grande maioria dos/as jovens acredita em Deus, mas não possuem vínculos de compromisso com as religiões. Penso que esses dados nos desafiam quando propomos através da Igreja uma vivência do/a jovem com Deus e a juventude, mesmo crendo em Deus, não encontra na religião um espaço interessante e atraente.

O que nos falta para que o jovem se sinta em casa conosco? Pensando nessa questão gostaria de apontar algumas questões fundamentais a serem debatidas: 

Promover espaços de escuta onde os/as jovens possam partilhar as suas vidas;
ajudar ao jovem a perceber o valor e a beleza da espiritualidade enraizada, inculturada e libertadora; não fazer pelo/a jovem respeitar o protagonismo da juventude;
estimular a construção de projetos de vida pessoais e comunitários;
incentivar espaços de reflexão e aprofundamento das questões de afetividade e sexualidade;
derrubar as cercas e ir ao encontro dos/as jovens em suas realidades, formar lideranças coerentes e testemunhas da sua fé, valorizar e apoiar as diversas iniciativas artísticas do mundo juvenil e estimular a juventude a viver bem a sua militância assumindo uma causa para doar a sua vida e para colaborar na construção do mundo mais justo e mais pacífico como todos/as sonhamos.

Como Igreja nós estaremos acolhendo cada vez melhor a juventude quando amarmos de forma incondicional, gratuita cuidadosa e respeitosa cada um e cada uma que se coloca a disposição para somar nesta comunidade de discípulos/as missionários/as de Jesus Cristo.

1. Devemos tratar dos pontos apresentados para o debate conforme destacado acima. 

Como a nossa Igreja pode se adequar a estes pontos apresentados acima transformando de pontos em ações concretas a favor dos jovens?

Aos Paroquianos de Tibiri






Caríssimos irmãos e irmãs,

Graça e Paz!

Que o Pai das Misericórdias nos conceda por meio do Seu Filho Amado, nosso Senhor Jesus Cristo, todos os Dons do Espírito Santo para que iluminados por sua palavra viva alcancemos a concórdia e a paz!

Em razão da necessária ação pastoral voltada aos jovens, venho trazer ao conhecimento de todos a nossa Assembleia Paroquial que terá como tema: “Ninguém o despreze por ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na Palavra, no procedimento, no Amor, na Fé e na Pureza” (1Tm 4,12).

A Paróquia é uma comunidade de comunidades, ou como diz o Documento de Aparecida, é uma rede de comunidades, chamada a ser casa e escola de comunhão. É de nosso dever CONVOCAR todos os movimentos e pastorais, bem como todos os paroquianos a participarem da nossa Assembleia Paroquial. 

O que é uma Assembleia Paroquial?
  
A Assembleia Paroquial é um momento forte e de muita importância para a caminhada Paroquial. Sua missão é celebrar os frutos da Ação Evangelizadora na Paróquia, bem como avaliar a caminhada feita e lançar luzes para o futuro. Planejar as principais atividades da Paróquia a partir de uma avaliação séria da caminhada.  
Uma Assembleia Paroquial é o lugar mais indicado para ouvirmos os gritos de nossas lideranças, traduzi-los em necessidades para serem concretizados em ações concretas. Estas tem como meta a formação e dinamização de nossa Igreja enquanto rede de comunidades missionárias.

Quem participa?

É indispensável que todas as forças vivas da Paróquia estejam presentes nas discussões e encaminhamentos, a fim de que aconteça a comunhão de todos para o bom êxito da ação evangelizadora. Solicitamos que cada grupo e pastoral envie três membros e que cada comunidade se faça representada por cinco pessoas (três membros do Conselho Comunitário e dois jovens da comunidade) Estes terão o direito a voto nos temas em debates. Os jotas e mais três representantes de círculos do EJC

Aproveito a oportunidade para avisar aos conselhos comunitários que posto o fato de ter sido comunicado desde outubro que se fazia necessária a renovação dos conselhos, para esta assembleia se faz necessária já a presença de membros do novo conselho comunitário pois a data para a renovação foi 25 de janeiro. 

Como acontecerá a nossa Assembleia?

Acontecerá em três momentos

Primeiro: está disponível neste blog com o título material para assembleia um questionário que deve ser entregue na secretaria no dia 28 de janeiro.

Segundo: dia 29 de janeiro: 9h da manhã – 12h Assembleia na qual se discutirá o resultado do material enviado.

Terceiro: Dia 31 de janeiro as comunidades receberam uma via dos resultados para um novo debate e devem repercutir na própria comunidade em vista de um documento definitivo.