Caríssimos irmãos e irmãs,
Em meio à nossa responsabilidade frente à Paróquia de São Pedro e São Paulo, cabe-nos uma palavra a nossos paroquianos sobre a renúncia do Papa Bento XVI. A preocupação de todos com o Papa, é demonstração do quanto ele é querido pelos católicos, de maneira muito especial pela nossa juventude! A alegria do Senhor Deus é a nossa
força! Esta força soberana nos vem da Palavra de Deus que se tornou acessível
em seu Filho Amado Jesus, nosso Salvador. A notícia da renúncia do Papa deixou
a todos tristes, e principalmente preocupados com o futuro da Igreja presente
em um mundo de constante transformação. Em meio a tudo isto, não devemos nos
deixar levar pelo medo nem por palavras de falsos profetas que anunciam tempos
de desolação. Lembremos sempre das Palavras do eterno Pastor Jesus: “No mundo,
tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!” Jo 16,33
Embora não faça parte de nosso contexto
porque a última vez que isto aconteceu foi em 1415, a renúncia de um papa está
prevista no Código de Direito Canônico, que estabelece que para que seja válida
é necessário plena liberdade e especifica que não precisa ser aceita por
ninguém. Citaremos o Código de Direito Canônico:
"Se o Romano pontífice renunciar a seu ofício,
requer-se para a validade que a renúncia seja livre e se manifeste formalmente,
mas que não seja aceita por ninguém", estabelece o cânone 332,2. O Código
de Direito Canônico é o único elemento válido para julgar o tema da renúncia de
um Papa. Ainda se ressalta no Código de Direito Canônico que os dois casos
previstos na legislação para a mudança do líder da Igreja são a morte (do papa)
ou sua renúncia, e que essa segunda hipótese tem uma peculiaridade: "não
se exige que seja aceita por ninguém, dado que o papa não tem superior na
terra".
Além disso, acrescenta que "uma vez feita e
anunciada a renúncia, no modo que seja à Igreja pelo Romano pontífice a sede
pontifícia fica vacante e o Papa não pode voltar com a palavra". Assim que
a Sede Apostólica estiver vacante se procederá à convocação de um Conclave para
escolhero sucessor de Bento XVI.
Neste caso, a Sé Vacante começará em 28 de fevereiro de 2013 às oito da noite
de Roma, segundo anunciou o próprio pontífice em sua carta de renúncia. As
motivações de Bento XVI para este ato dizem respeito a algo próprio da
fragilidade humana, a idade avançada. Assim falou o Papa: “Após ter
repetidamente examinado minha consciência ante Deus, eu tive a certeza de que
as minhas forças, devido à idade avançada, não são mais ideais para um adequado
exercício do ministério Petrino”. Cabe a nós ouvirmos as motivações do próprio
Papa e rezar para que a nossa Igreja, frente aos desafios do tempo, alcance
sempre o êxito no anúncio do Evangelho do Reino e na busca de uma sociedade
mais fraterna. Cabe a nós a oração, a comunhão e o respeito para com aquele que
reconhecendo sua fragilidade prefere ceder o espaço para que outro com mais
vigor, possa conduzir o rebanho de nosso Senhor Jesus Cristo, como sinal de amor
ao próprio Senhor da Messe e PASTOR do Rebanho.
Nada se pode falar sobre o futuro Papa
ou sobre o futuro da Igreja, o que sabemos é que o Espírito Santo, sempre nos conduzirá
e nos iluminará em vista de uma vida de comunhão com o Cristo, Caminho, Verdade
e Vida! Rezemos pela Igreja, pelo Papa Bento XVI e pelo futuro Papa que
certamente será acolhido com toda a Alegria pelo mundo católico!
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