O Bom Samaritano da Humanidade
Nada chama mais a atenção na
atividade de Jesus do que as suas reações diante das pessoas que eram
reconhecidas pela sociedade de seu tempo como pecadoras. (Jo 8, 11). Todas as
suas atividades e encontros trazem a marca do perdão e da misericórdia. Jesus
modifica todo um modo de se relacionar com os que a sociedade rejeita. É claro
que Ele não aceita o pecado, mas de jeito nenhum quer perder o pecador. “Eu não
vim ao mundo para condenar, mas para salvar” (Jo 12, 47). No plano de Jesus há
lugar para todos, ninguém é deixado de lado.
Como o samaritano da parábola
contada por Jesus, sua capacidade de acolhida e compaixão se expressam de uma
desafiadora diante dos mais fragilizados. Sejam estes pecadores públicos,
doentes, endemoninhados, pobres ou excluídos. Chega a escandalizar a religião
de seu tempo ao afirmar que sua vinda ao mundo foi justamente por conta destas
pessoas: “Não vim para os sãos, mas para os doentes” (Mc 2, 17). Jesus não se
cansa de mostrar que todas as pessoas sempre devem ter direito a uma segunda
chance e que Ele, age como samaritano da humanidade reerguendo os que foram
subjugados por uma estrutura de pecado. Para Jesus todas as pessoas podem se
converter e Nele assumir uma vida nova (Mt 18, 21-22).
Jesus Cristo é o rosto da
misericórdia do Pai. O mistério da fé cristã parece encontrar nestas palavras a
sua síntese. Tal misericórdia tornou-se viva, visível e atingiu o seu clímax em
Jesus de Nazaré. O Pai, “rico em misericórdia” (Ef2, 4), depois de ter revelado
o seu nome a Moisés como “Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e
fidelidade” (Ex34, 6), não cessou de dar a conhecer, de vários modos e em
muitos momentos da história, a sua natureza divina.
Na “plenitude do tempo” (Gl4, 4),
mandou o seu Filho, nascido da Virgem Maria, para nos revelar, de modo
definitivo, o seu amor. Quem O vê, vê o Pai (cf. Jo14, 9). Com Precisamos
sempre de contemplar o mistério da misericórdia. É fonte de alegria, serenidade
e paz. É condição da nossa salvação. Misericórdia: é a palavra que revela o
mistério da Santíssima Trindade. Misericórdia: é o ato último e supremo pelo
qual Deus vem ao nosso encontro. Misericórdia: é a lei fundamental que mora no
coração de cada pessoa, quando vê com olhos sinceros o irmão que encontra no
caminho da vida. Misericórdia: é o caminho que une Deus e o homem, porque nos
abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do
nosso pecado (Misericordiae Vultus, 1-2)
Algumas metas para 2016...
PASTORAL DA CRIANÇA
A Pastoral da Criança, organismo
de Ação Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), vem sendo
apontada como uma das mais importantes organizações de todo o mundo a trabalhar
em saúde, nutrição e educação da criança do ventre materno aos seis anos de
vida, envolvendo necessariamente famílias e comunidades.
A semente deste serviço foi
lançada em maio de 1982, por Dom Paulo Evaristo Arns, Cardeal Arcebispo de São
Paulo, e Mr. James Grant, então Diretor Executivo do UNICEF, em Genebra,
durante debate sobre os problemas da pobreza e a paz no Mundo. No ano seguinte,
a CNBB confiava a tarefa de criação e desenvolvimento da Pastoral da Criança a
Dom Geraldo Magella Agnelo, então Arcebispo de Londrina - PR, hoje Secretário
da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé,
e à médica pediatra e sanitarista Dra. Zilda Arns Neumann.
Em setembro de 1983, a Pastoral
da Criança iniciava suas atividades no Município de Florestópolis, no Paraná.
Hoje, presente em todo o Brasil, a Pastoral da Criança criou metodologia
própria e desenvolveu uma mística de fé e vida, tendo como centro a criança
dentro do contexto familiar e comunitário.
O Que Faz
A base de todo o trabalho da
Pastoral da Criança são a comunidade e a família. A dinâmica consiste em
treinar líderes comunitárias, que moram na própria comunidade, para a
mobilização das famílias em atividades de combate à mortalidade infantil e de
melhoria da qualidade de vida familiar.
O trabalho da líder é o de acompanhar
gestantes e crianças carentes de até seis anos de idade, ensinando as mães e
demais familiares ações básicas de saúde, nutrição e educação, envolvendo
especialmente a vigilância nutricional e o desenvolvimento integral da criança,
além de outros cuidados.
A Pastoral da Criança desenvolve
uma ação direta com as famílias, sem depender de estrutura local. Cada uma de
suas milhares de líderes visita cerca de 20 casas vizinhas, a quem dá apoio e acompanhamento
constante.
A PASTORAL DA PESSOA IDOSA
A Pastoral da Pessoa Idosa tem
por objetivo assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas,
através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num
processo educativo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas
comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo
religioso ou político, para que as famílias e as comunidades possam conviver
respeitosamente com as pessoas idosas, protagonistas de sua auto-realização.
PASTORAL DA VISITAÇÃO E ESPERANÇA
Os Ministros da Visitação e da
Esperança têm a missão de estabelecer laços com as pessoas que se encontram em
uma região de toda a grande área paroquial. Sua primeira atividade é, como o próprio
nome diz, visitar, ir ao encontro das pessoas. Mas, a partir das visitas,
estabelecer laços, ouvir alegrias e tristezas, ver o que é preciso, encaminhar
para os demais grupos e serviços da comunidade.
Antes de tudo, o Ministério da
Visitação é um gesto de solidariedade, imitando o exemplo do Filho de Deus
durante toda a sua vida. Sua bondade e seu amor pela humanidade contagiaram a
todos. Inspirado em Jesus, o Ministério está sempre em busca do bem integral de
cada pessoa. A visitação sempre respeita os valores e louva a pessoa de Cristo.
A fraternidade é essencial nessa missão. É preciso estar sempre disposto a
fazer algo bom e útil, além de ajudar os visitados.
PASTORAL DA SOBRIEDADE
|
||
|
PASTORAL DA JUVENTUDE
O eixo da Pastoral da Juventude
são os pequenos grupos de base. Estes grupos que criam laços, confrontam a vida
com o evangelho e formam lideranças jovens para o engajamento na Igreja e na
sociedade.
Recomendações:
A
Liturgia
A Sagrada Liturgia é um modo
privilegiado de intimidade com nosso Deus. E de maneira irrevogável,
intransferível, o Sacramento da Eucaristia constitui o sublime tesouro da
Igreja, pois nela, celebramos o Sacrifício Pascal de Cristo que nos foi
entregue. Para tanto, a Igreja possui uma estrutura litúrgica estabelecida e
que não deve se tornar pesada por conta de excessos que durante muito tempo
receberam o nome de inculturação.
Muitos esforços promoveram uma
renovação da vida litúrgica de nossa paróquia, de forma que a cada dia, nossa
liturgia tem sido reflexo do que a Igreja celebra porque ninguém tem autoridade
para modificar aspectos constitutivos da Sagrada Liturgia. (Paróquia São Pedro e São Paulo, 4 de agosto de 2011)
A celebração da Missa é o memorial da morte e
ressurreição de Jesus. Não é apenas uma recordação do que aconteceu há tantos
anos atrás. Não é um teatro e nem uma representação. Mas em cada celebração da
eucaristia, atualiza-se nos nossos altares aquele único e supremo sacrifício de
Cristo na cruz. Por isso a Eucaristia deve ser celebrada com muito respeito e
devoção. Devemos evitar dois exageros na celebração:
- o legalismo, que é o apego às normas, um
rigorismo fechado não dando lugar a uma criatividade sadia prevista pelas
normas litúrgicas
- o liberacionismo, que desconhece ou passa
por cima das normas litúrgicas, desrespeita o essencial da celebração, confunde
criatividade com novidade, invencionices e caprichos pessoais.
2.
Disposições gerais
* Os participantes da equipe de celebração devem
ter um especial cuidado com a roupa: vestidos muito curtos ou decotados,
bermudas, camisas de clubes de futebol, camisetas com estampas de bandas de
rock, chinelos etc. Os MECEs tenham sempre vestes limpas.
* Na celebração da Eucaristia há várias atribuições e funções. Cada um deve fazer o que lhe compete, cumprir a sua obrigação sem invadir o que é de competência de outro.
* A equipe de celebração deve informar o padre que presidirá a missa, sobre o que será feito: cantos, procissões. Tudo deve ser feito em sintonia, união e comunhão. Isto pode ser feito mediante o roteiro da missa, a ser preenchido com antecedência e entregue para o padre antes do início da celebração.
3 - AS ATIVIDADES
3.1- A Equipe de Acolhida
A equipe de acolhida, onde houver, deve chegar
antes ao local da celebração para acolher as pessoas que chegam. A acolhida
deve ser feita com alegria, simpatia e simplicidade. Tudo com muita
naturalidade. As desavenças pessoais que representam um escândalo, não devem
dificultar um sorriso e um aperto de mão à porta da igreja. Cabe à equipe de
celebração acompanhar os idosos até o banco; providenciar um lugar para as mães
com crianças de colo ou para as grávidas. É também dever da equipe de acolhida
fazer com que as pessoas entrem na igreja e não fiquem paradas na porta. Sempre
que necessário, a equipe de acolhida poderá organizar as procissões,
principalmente a das ofertas. No final da celebração a equipe estará na porta
da igreja agradecendo a presença das pessoas e convidando para a próxima
celebração.
3.2 - Os coroinhas
É muito louvável que haja coroinhas. Mas eles devem
ser instruídos. Por exemplo, explicar-lhes que devem levar ao altar
primeiramente o cálice, os cibórios com hóstias a serem consagradas e depois o
vinho e a água. O trabalho principal deles é servir o altar. Cabe a eles trazer
ao altar as ofertas do pão e do vinho, quando não houver procissão das ofertas.
Também cabe a eles segurar as velas ao lado do padre na hora da leitura do
Evangelho.
3.3 – Motivação
3.3 – Motivação
A tarefa principal dele é ajudar a comunidade a
celebrar dignamente. Por isso, deve estar bem preparado, e não ser um simples
leitor do folheto. Deve estar vestido com sobriedade. Em nossa Paróquia
retiramos os comentários mas cabe as boas-vindas aos presentes, mas com
naturalidade e não insistindo para que o povo responda, assim: "Não ouvi! Bom
Dia a todos!"
3.4 - Os MECEs
Os Ministros Extraordinários da Comunhão
Eucarística, como o nome diz, devem auxiliar o padre na distribuição da
comunhão aos fiéis durante a celebração. Não devem ocupar o lugar dos
coroinhas. Depois do Pai-nosso, já devem buscar os cibórios do sacrário e
deixá-los no altar. Não é função dos MECEs procurar locais para as pessoas
sentarem, ou menos ainda gesticularem pedindo às pessoas que venham até lugares
vazios.
3.5 - Os Cantores
O canto na liturgia é sempre uma oração. É preciso
cantar com o coração e não dar um show ou fazer espetáculo. Deve-se cantar o
canto certo na hora certa. O canto acompanha a ação litúrgica. Por isso deve
estar integrado ao momento da celebração. Assim: o canto de entrada termina
quando o presidente chega no altar; o canto de ofertório só tem sentido
enquanto o padre apresenta as ofertas e o canto de comunhão durante a comunhão
dos fiéis.
Lembrando que não obrigatoriamente até o final. Não se deve cantar
todas as estrofes dos cantos, mas apenas as necessárias para acompanhar os
ritos.
Os cantos devem ser escolhidos com critérios,
apropriados para cada momento da celebração. Sobretudo nas partes fixas da
missa: Ato Penitencial, Glória, Santo, Cordeiro de Deus. Esses cantos devem ser
cantados inteiros.
Não é porque na letra do canto tem a palavra Santo ou Glória que seja adequado para aquele momento. Por exemplo: na hora do Santo, cantar o canto "O Senhor é Santo, Ele esta aqui..."; ou na hora do Glória, o canto "Na beleza do que vemos Deus nos fala ao coração..."; ou "João viu o número dos redimidos...". Há muitos cânticos, que, embora contendo uma mensagem linda, não são litúrgicos.
É louvável cantar os refrões da Oração Eucarística e, sobretudo, o Amém da doxologia final. Mas, é preciso que os cantores estejam atentos. O presidente da celebração deve ser avisado antes da missa sobre as partes fixas que serão cantadas: Ato Penitencial, Glória, Santo, Refrões da Oração Eucarística, Amém da doxologia, Cordeiro; tudo isso deve constar no roteiro. Quanto ao "Cordeiro de Deus...", quando não for cantado, deve ser iniciado por um cantor; ou, o comentarista, ou um ministro... Não cabe ao padre iniciá-lo.
O canto não é
patrimônio de alguns. Toda a assembleia deve cantar e não "assistir um
grupo cantar". A função do grupo de cantos é ajudar o povo a cantar.
Ninguém deve cantar no lugar do povo. É preciso também evitar cantos exclusivos
de um ou outro movimento de espiritualidade. Os instrumentos musicais devem ser
afinados antes e não quando a igreja já está repleta de gente. O mesmo se faça
com o ajuste dos microfones.
O som dos instrumentos musicais não deve abafar a voz da assembléia, mas apenas sustentar o canto.
O som dos instrumentos musicais não deve abafar a voz da assembléia, mas apenas sustentar o canto.
3.6 - Os leitores
Quando na Igreja se leem as Escrituras, é Deus que
fala. O leitor empresta a sua voz a Deus. Conclui-se daí que os leitores devem
preparar bem a leitura, isto é, a Proclamação. O leitor deve proclamar a
Palavra de Deus e não apenas ler. As palavras devem nascer do coração e não
apenas dos lábios. Por isso, é preciso escolher pessoas que leem bem. Os
leitores usem trajes adequados para a celebração. O lugar adequado para as
leituras é a Mesa da Palavra ou Ambão.
O leitor não se faça esperar. Coloque-se
à Mesa da Palavra para iniciar a leitura sem demora, não deixando um 'vazio' na
celebração. Não deve dizer: Primeira Leitura; Segunda Leitura; muito menos ler
a citação bíblica. Mas iniciar diretamente a Leitura citando o Livro bíblico de
onde foi tirado o texto: Profecia de...; Carta de São Paulo aos... A procissão
solene da Palavra não precisa ser feita em todas as missas. O Lecionário deve
ser levado na procissão de entrada por um dos leitores.
Quando houver uma
entrada solene da Palavra, que seja bonita e não demorada; as pessoas devem
caminhar com naturalidade e não com passos de câmara-lenta. A Bíblia ou
Lecionário usado na procissão deve ser usado para as leituras. Não tem sentido
trazer um livro e ler a Palavra de Deus de outro. Não se leva a Bíblia no ofertório,
porque a liturgia da Palavra termina com a Oração dos fiéis.
3.7 - O Salmista
O Salmo responsorial faz parte da Liturgia da
Palavra e não pode ser substituído por outro canto. Cantado ou rezado, o Salmo
Responsorial é a resposta à Leitura proclamada. De preferência deve ser
cantado. O salmista canta ou lê o refrão e a assembléia repete.
No início e no
final ele pode cantar duas vezes o refrão. Depois de cada estrofe se repete o
refrão apenas uma vez. No final de cada estrofe, o salmista pode levantar a
cabeça para que a assembleia saiba que é sua vez de repetir o refrão. Evite-se
repetir após as estrofes a ordem: "todos".
4 - A CELEBRAÇÃO
4.1 - As intenções da missa
Devem ser lidas antes do início da celebração. Se
forem muitas as intenções, que sejam lidas alguns minutos antes do início da
celebração. Não se deve retardar o início da missa porque alguém que chegou em
cima da hora quer fazer sua intenção. É aconselhável orientar que os que
desejarem fazer suas intenções cheguem antes, pois, normalmente, são sempre as
mesmas pessoas. É bom separar as intenções: pelos falecidos, pedidos,
agradecimentos... Evite-se as repetições dos sobrenomes e, sobretudo, a
fórmula: "pela alma de...". É mais bonito dizer: "Nesta missa
rezaremos pelo descanso eterno de nossos irmãos...."; ou, "Hoje
rezamos por nossos irmãos/as falecidos...." "Pedimos ao Senhor
por...."; "Agradecemos as graças recebidas...."
4.2 – Passos para uma boa acolhida antes de começar a Missa ou Celebração da Palavra.
Antes de tudo, saúda as pessoas com naturalidade e
simpatia. Não deve ser uma simples leitura do folheto. É bom lembrar o domingo
ou dia da semana em que celebramos: "Hoje celebramos o Vigésimo Domingo do
Tempo Comum".
4.3 -
Procissão de entrada
A ordem
da procissão de entrada é a seguinte: A Cruz Processional, coroinhas, os
leitores, MECEs, e o celebrante. Nas missas com batizados, os pais
podem entrar com as crianças logo depois da cruz. O sentido da procissão de
entrada é lembrar que somos um povo peregrino em direção da casa do Pai.
Significa também o desejo sincero de buscar e encontrar Deus.
Na
Procissão de Entrada, devemos andar com passos normais e com boa postura. Não
se deve correr nem caminhar devagar demais. A equipe de celebração deve entrar
duas a duas e não uma na frente da outra. Durante a procissão de entrada, a
Cruz ou o Lecionário/Bíblia deve ser levantado acima da cabeça. Ao chegar ao
altar cada objeto deve ser colocado imediatamente no seu lugar.
É importante
que cada um saiba o lugar a ocupar no presbitério. Ao chegar em frente o altar,
fazer genuflexão onde houver o Santíssimo e uma inclinação onde não houver. A
procissão começa com o canto de entrada.
4.4 - A
Liturgia da Palavra
Confira o
que foi dito sobre os leitores.
4.5. Preces:
Devem ser
produzidas pela própria equipe de Liturgia preferencialmente. Caso a Equipe não
consiga elaborar as preces, pelo menos transcreve de uma fonte segura para uma
outra folha que pode ser colocada na pasta das preces.
A
resposta PODE ser cantada, caso a equipe de cântico julgue conveniente. Caso
não seja cantada a resposta, o Ministério de Música deve comunicar à Equipe de
Liturgia uma vez que a resposta a ser cantada deve ser a da Liturgia Diária.
4.6 - Apresentação das ofertas
4.6 - Apresentação das ofertas
Esse
momento da liturgia chama-se APRESENTAÇÃO DAS OFERTAS e não
"ofertório". A igreja oferece ao Pai o Corpo e Sangue de Jesus. Por
isso, o verdadeiro ofertório acontece logo depois da consagração. Esse é o
momento de apresentar os dons, sobretudo do pão e do vinho que serão o Corpo e
Sangue de Jesus. Por isso, é importante apresentar o pão e o vinho que serão
consagrados.
Apenas o pão e o vinho usados na celebração devem ser colocados sobre o altar. Se os objetos forem colocados diante do altar, é preciso tomar cuidado para não esconder o altar. As ofertas devem ser trazidas numa atitude de apresentação: à altura do peito, ou do rosto. Não é preciso ficar parado diante do altar mostrando-as à assembléia.
4.7 – Pós Comunhão
Se for
feita uma ação pós comunhão deve ser feita logo depois da comunhão. “A Ação de
Graças” deve concordar com o sentido da celebração. Ao contrário, as homenagens
são feitas após a oração de conclusão da comunhão.
4.8 –
Avisos
Os avisos
devem ser feitos depois da oração que conclui a comunhão.
5. Música
O
Catecismo da Igreja Católica aponta-nos que: “O canto e a música desempenham
sua função de sinais de maneira tanto mais significativa por ‘estarem
intimamente ligados à ação litúrgica’, segundo três critérios principais: a
beleza expressiva da oração, a participação unanime da assembleia nos momentos
previstos e o caráter solene da celebração. Participam assim da finalidade das
palavras e das ações litúrgicas: a glória de Deus e a santificação dos fiéis.”
E se
resta-nos alguma dúvida sobre o que é uma música litúrgica e, ao mesmo tempo,
seu uso, a CNBB nos mostra de forma bastante clara: “Quanto mais uma obra
musical se insere e se integra na ação litúrgica e em seus diversos ritos,
‘aqui e agora’, e na celebração comunitária, tanto mais é adequada ao uso
litúrgico. Ao contrário, quanto mais uma obra musical se emancipa do texto, do
contexto, das leis e ritos litúrgicos, muito embora se torne demonstração de
arte e de cultura ou de saber humano, tanto mais é imprópria ao uso litúrgico”.
Assim,
podemos perceber que o canto é extremamente importante na Celebração dos Santos
Mistérios, de forma especial da Santa Missa e da Liturgia das Horas. A Igreja
nunca deixou de afirmar, mas sempre salientou e o continua fazendo de que há
uma maior nobreza e solenidade ao usar o canto da Liturgia, sendo a música
sempre sua expressão profunda.
Como colocado acima, o canto é
necessário e desejado sendo que, inclusive, por meio dele se atinge uma
participação ativa e frutuosa na Missa. Porém, por mais que a Igreja incentive
os cantos, não tolhendo nenhuma forma musical, ela nos concede uma liberdade
para escolhê-los, dentro de normais gerias que, na verdade, nada mais são que
expressões simples de bom senso daqueles que têm o ministério musical.
A
primeira regra é que os cantos da Santa Missa devem ser escolhidos segundo o
Tempo Litúrgico, a tônica da Celebração e seu próprio lugar dentro dela. A
outra norma geral é que, há sempre necessidade de fidelidade às normas
litúrgicas ao se escolher os cantos, especialmente ao não se substituir hinos
litúrgicos por cânticos que falam uma o u duas palavras da forma original (não
é porque um canto diz “Glória” que ele poderia ser usado no Hino de Louvor).
Por fim, há uma terceira regra geral e que, de certa forma, gera as outras duas:
é um direito de todo cristão católico ter música de boa qualidade e idônea na
celebração da Santa Missa.
Ao
falarmos de repertório, porém, recordamos que nem sempre se é possível achar um
cântico bom (ou seja, que tenha conteúdo, melodia…) e que encaixe-se dentro de
determinada parte da Santa Missa ou da Liturgia católica, por isso, a Igreja
expressou-nos a sua preocupação atual sobre a música ao dizer que: “Portanto, é
necessária uma renovada e mais profunda consideração dos princípios que devem
estar na base da formação e da difusão de um repertório de qualidade. Somente
assim se poderá permitir que a expressão musical sirva de modo apropriado a sua
finalidade última, que ‘é a glória de Deus e a santificação dos fiéis”’.
Os
instrumentos:
Fica à
critério das comunidades e dos Ministérios de Música a escolha adequada dos
instrumentos a serem utilizados. Levando em consideração que o instrumento deve
ser adequadamente tocado e se dê prioridade a violões e teclados.
(Paróquia São Pedro e São Paulo,
02 de agosto de 2015)
Catequese
(Paróquia
São Pedro e São Paulo, 26 de fevereiro de 2012)
"A
catequese é uma educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, a qual
compreende especialmente um ensino da doutrina cristã, dado em geral de maneira
orgânica e sistemática, com fim de os iniciar na plenitude da vida
cristã". Segundo O Novo Catecismo da Igreja Católica (1992) "no
centro da catequese encontramos essencialmente uma Pessoa, a de Jesus Cristo de
Nazaré, Filho único do Pai...
A finalidade definitiva
da catequese é levar à comunhão com Jesus Cristo: só Ele pode conduzir ao amor
do Pai no Espírito e fazer-nos participar da vida da Santíssima Trindade...
Todo catequista deveria poder aplicar a si mesmo a misteriosa palavra de Jesus:
'Minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou' (Jo 7,16)"
(Catecismo da Igreja Católica, 426-427). Em sua origem, o termo
"CATEQUESE" diz respeito à proclamação da Palavra. O termo se liga a
um verbo que significa "Fazer" - "Ecoar" (em grego
Kat-ekhéo). Assim a catequese tem por objetivo último fazer escutar e
repercutir a Palavra de Deus.
Desta
forma, é missão da Igreja anunciar o Evangelho em todo o mundo, mas, em
primeiro lugar, a Palavra de Deus deve ser anunciada aos seus próprios membros.
É dentro da Igreja que se desenvolve a formação de seus membros, para que
possam depois anunciar a todos a Palavra de Deus. Quando se fala em catequese,
muitos pensam na catequese que se prepara as crianças à Primeira Eucaristia.
Catequese hoje não se deve confundir com o "dar catecismo".
A QUEM É DESTINADA A CATEQUESE
1. É destinada a todo o homem, de modo particular os pobres e os menos favorecidos (diretório geral para catequese pág. 172).
2. A todo batizado porque é chamado por Deus a
maturidade da fé (diretório geral para catequese pág 175 nº 167).
3. À
comunidade cristã que é a origem, lugar e a meta da catequese (diretório geral
para catequese pág. 251 nº 253).
4. À comunidade eclesial de base (diretório geral para catequese pág. 259 nº
263)
5. Àqueles que desconhecem ou recusam a Deus (Catecismo nº 49).
MISSÃO DO CATEQUISTA
5. Àqueles que desconhecem ou recusam a Deus (Catecismo nº 49).
MISSÃO DO CATEQUISTA
1. A missão primordial da igreja é anunciar a Deus e testemunhá-lo diante do mundo (diretório geral para catequese pág. 25 nº 23). Anunciar o reino de Deus como o próprio Jesus o fez sendo enviado (diretório geral para catequese pág. 37 nº 34)
2. Transmitir aos catequizandos a viva experiência que ele tem dos evangelhos (diretório geral para catequese pág. 65 nº 66)
3. Conservar fielmente o evangelho a todos aqueles
que decidiram seguir Jesus (diretório geral para catequese pág. 76 nº 78)
4. O Catequista dedica-se de modo específico ao
serviço da palavra tornando-se porta-voz da experiência cristã de toda a
comunidade (catequese renovada 26 pág. 55 nº 145)
A CATEQUESE É UM MINISTÉRIO, PORTANTO UM SERVIÇO
A Catequese é uma prioridade em toda a Igreja, “A Catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que em suas Igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da catequese uma prioridade” (João Paulo II, encontro com os Bispos em Fortaleza 10/07/1980).
A CATEQUESE É UM MINISTÉRIO, PORTANTO UM SERVIÇO
A Catequese é uma prioridade em toda a Igreja, “A Catequese é uma urgência. Só posso admirar os pastores zelosos que em suas Igrejas procuram responder concretamente a essa urgência, fazendo da catequese uma prioridade” (João Paulo II, encontro com os Bispos em Fortaleza 10/07/1980).
A
Igreja precisa de catequistas, porém, catequistas conscientes com a missão de:
Questões
práticas relativas aos Sacramentos na Paróquia São Pedro e São Paulo
(Paróquia
São Pedro e São Paulo, 26 de fevereiro de 2012, alterado em novembro de 2015)
Algumas decisões devem ser
tomadas pelo próprio padre em vista de necessidades pastorais e catequéticas
apresentadas pela paróquia ao longo destes dois últimos anos. Abaixo seguem, em
relação a cada Sacramento aquilo que foi decidido pelos padres e que se aplica
a toda a Paróquia.
Batismo
Em nossa paróquia o Batismo é
celebrado dentro das missas da Igreja Matriz de São Pedro e São Paulo.
Para que se recebe o sacramento
do Batismo é necessário que pais e padrinhos participem de duas reuniões.
Nenhuma pessoa pode alegar que sua vida em comunidade lhe dispensa das
reuniões, pois ao final da segunda reunião é entregue um comprovante de participação
que não pode ser entregue sem a devida participação. Sem este comprovante, não
é possível batizar conforme determinação da Região Várzea onde esta paróquia é
situada.
Os catequistas para o Batismo
possuem um subsídio para os dois encontros e este deve ser aplicado, dependendo
da realidade das comunidades poderia até mesmo ser acessível aos pais e
padrinhos. Possuem também um subsídio sobre o sacramento do Batismo para lhes
dar suporte necessário sobre o Sacramento do Batismo. Como acréscimo ao pequeno
Regimento de Catequese apresentado aos catequistas e que aqui se encontra de
forma integral acrescentamos que:
1.
Para que uma criança receba o Sacramento do Batismo ela tem que ter menos de
sete anos. De sete anos até os treze, ela deve passar pela preparação
catequética para a Primeira Eucaristia.
2.
Para que alguém maior de catorze anos receba o Batismo, deve passar pela
preparação para o Sacramento da Confirmação e assim, completar o ciclo da
iniciação cristã.
3.
Os padrinhos que convivem maritalmente, devem ser casados na Igreja.
Crisma
O sacramento da Confirmação será
vivido nesta paróquia a partir da seguinte estrutura:
1. Os inscritos que tiverem cinco faltas, estão
automaticamente dispensados. Apenas causas acadêmicas, de saúde e de trabalho
são consideradas justificativas. A Paróquia solicitará em seu nome as
lembranças de Crisma e os catequistas se organizarão com seus crismandos a
melhor forma de adquiri-los;
2. A roupa para o Sacramento será calça jeans para
os rapazes, camisa polo branca e vestido branco para as meninas.
3. A idade para este sacramento é de 14 anos
completos no início da preparação;
6. O subsídio a ser apresentado pela Paróquia dura
um ano. Este é o tempo para a preparação.
7. Sobre os que estão acima de 14 anos e ainda não
são batizados, nem fizeram a primeira comunhão, os monitores, a coordenação de
catequese e o padre acharão a melhor forma de administrar os sacramentos,
valendo dizer que os três deveriam ser recebidos juntos neste caso, todavia,
necessidades pastorais não permitem.
Eucaristia
Pré-
catequese
Em torno da Eucaristia, a Paróquia possui uma
pré-catequese regida por um subsídio que já está disponível a todas as
comunidades. Valendo lembrar apenas:
1. O subsídio deve receber o toque criativo de cada
catequista;
2. A pré- catequese não tem por finalidade
conteúdos, e sim a familiaridade com Jesus, a Igreja e os irmãos desde
pequeninos.
3. A idade de início da Pré- catequese é cinco anos
completos; esta idade constitui uma etapa uma vez que temos materiais para duas
etapas;
4. Quando a criança completa seis anos, tem início
a etapa dois da pré- catequese que dura mais um ano, sustentado pelo subsídio.
5. Caso a criança complete sete anos, e o
catequista ache que ainda não é tempo para a catequese de primeira eucaristia,
tem o direito de comunicar à Coordenação e assim teremos mais um ano de
pré-catequese. Para esta eventualidade, o catequista solicite à coordenação
mais um livro para a pré-catequese;
Primeira
Eucaristia
A formação para a Primeira Eucaristia dura também
em média um ano. Devemos lembrar que:
1. É obrigação dos catequistas marcarem reunião com
os pais dos catequizandos. Pelo menos a cada dois meses. Bem como é obrigação
dos catequistas de cada comunidade estabelecerem um encontro entre eles e elas.
2. O subsídio oferecido pela Paróquia deve ser
utilizado, e isto não dispensa outros materiais utilizados pelos catequistas.
3. Conforme calendário estabelecido, possuímos um
período fixo para a celebração da Primeira Eucaristia. Este ficou sendo o tempo
Pascal. Momento adequado para que todas as nossas crianças recebam Jesus pela
Primeira vez!
4. As crianças que não foram batizadas, o serão no
mesmo dia da Primeira Eucaristia.
*Pais e padrinhos devem estar conscientes do que se
fala sobre o Batismo.
5. A roupa para a Primeira Comunhão é calça jeans para
os meninos– a cor a se definir entre os pais e os catequistas – e camisa
branca. Vestido branco para as meninas.
Perseverança
Também
para este período da catequese a Paróquia adquiriu um subsídio para dois anos
de Perseverança. No mês de fevereiro será apresentado um projeto que une a
Perseverança com uma dimensão mais missionária em nome da vida da Igreja, uma
vez que determinadas comunidades já fizeram esta saudável união.
Uma coisa que é válida a todos os catequistas é que
tentem evitar horários impróprios para a catequese, evite-se também estar
mudando horários, o que dificulta a participação de crianças e
adolescentes.Tudo aquilo que aqui não foi contemplado, seja decidido entre os
catequistas e a coordenação de catequese.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
* Caso o comentário seja contrário a fé Católica, contrário a Tradição Católica será deletado.
Queria dizer que...
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.