segunda-feira, 14 de maio de 2012

Não vos acostumeis com este mundo...

                        Que a paz de nosso Senhor Jesus Cristo e os rogos da Bem-Aventurada Mãe do Carmo estejam sobre todos vós!

     Caríssimos jovens, a palavra de Nosso Senhor nos diz que não devemos nos conformar com este mundo nem com o que nele há (Romanos 12: 2). Vimos passando por várias mudanças culturais em nossa sociedade; mas como é meu hábito às vezes escrever algo que me chama a atenção; venho aqui “exortar-vos” para uma situação que muito aflige a vida cristã, principalmente no tocante à moralidade humana. Infelizmente, caros jovens, o mundo vem adquirindo costumes que, perdão pala expressão, são infames aos olhos da fé verdadeira. E estes costumes vêm tocando o amor verdadeiro que deve haver entre os seres humanos; mas particularmente entre os casais... mais uma vez os homens têm feito de sua sexualidade uma lata de lixo apodrecido. Mas por que venho aqui falar-vos isto? Estava eu em um determinado local e infelizmente presenciei uma cena extremamente constrangedora: vi dois jovens, um “casal” homossexual no meio da rua se acariciando tal qual um casal heterossexual. Ambos se sentiam totalmente à vontade para se mostrarem diante do público; não teço aqui um texto homofóbico, porém teço um texto onde quero refletir os valores da Santa Madre Igreja no tocante a esta inclinação sexual. Padre Zezinho em um texto falando sobre tal tema diz: Nos números 2357-2359, ao falar da homossexualidade, diz a Igreja Católica no seu catecismo, que reconhece a existência dessa atração sexual, às vezes profundamente enraizada numa pessoa; que sabe que a homossexualidade tomou diversas formas ao longo dos séculos e das culturas, mas considera tais atos intrinsecamente desordenados, não naturais, porque não têm complementaridade verdadeira e de modo algum devem ser aprovados. Entende que é uma forma de sofrimento e provação para quem tem fé e que tal pessoa deve ser acolhida com respeito, compaixão e delicadeza. Não devemos discriminá-la, ou ser injustos ou agressivos para com ela. A castidade para o homossexual é uma forma de sofrimento, inclusive para muitos que abertamente a assumem. A Igreja entende que as pessoas não procuram a homossexualidade. Descobrem essa tendência e precisam decidir o que fazer diante desse fato. Manda respeitá-los, mas não concorda com o que fazem. Já foi e será duramente agredida, por não abrandar a sua postura diante da questão, porque questão se tornou. Os questionamentos estão cada dia mais intensos. Podemos ver qual a visão da Igreja mediante este tema através das palavras deste tão conhecido sacerdote. Mas existe uma grande diferença entre amar os que tendem para tal manifestação sexual e aceitar que eles sem pudor algum causem constrangimento à sociedade que não tem nenhuma obrigação de presenciar carícias sexuais entre pessoas, sejam elas de sexo oposto ou do mesmo sexo. Sendo o último, no que toca à moral uma coisa de maior agressividade. Mas por que isto acontece?  São Paulo em sua carta aos Romanos responde à pergunta (Romanos 1; 24 – 28). A Igreja sabe que dentro de seus templos existem pessoas que apresentam tais tendências e como já foi dito acima, por elas tem um profundo amor; afinal são filhas de Deus e merecem ser acolhidas e amadas.
     Talvez um (a) jovem se sinta assim e queira esconder este desejo, esta tendência, por ter medo de ser rejeitado (a) por seu grupo, principalmente na igreja. Muitos de nossos jovens católicos passam por este “martírio” de jamais poderem contar que sentem desejos homossexuais. É exatamente aí que entra o sacerdote. Caríssimos, este homem que está a vosso serviço enquanto servo da Igreja, saberá muito bem como vos orientar neste dilema; que obviamente vós não tendes a menor obrigação de contar ao mundo inteiro. Mas se isto vos incomoda e machuca vosso coração que é feito para a perfeição, confessai a vosso sacerdote, pois ele vos há de entender e orientar. Na parte onde o Padre Zezinho cita: “A castidade para o homossexual é uma forma de sofrimento, inclusive para muitos que abertamente assumem”. O Reverendo diz a verdade, pois muitos (as) jovens vêem-se rodeados (as) de pessoas que lhe incitam à prática dos desejos homossexuais. E lembrai-vos que a castidade é indicada para todos os cristãos independente de sua orientação sexual. O simples ato de uma pessoas desejar outra do mesmo sexo ou do sexo oposto não é a consistência pecaminosa; o pecado habita na realização do ato que em vosso coração jovem, sabeis ser errado, porém esta inclinação não é algo de dias atrás, mas de milênios; já no livro aos Levíticos se fala sobre isto  (Levíticos 18; 22) . É certo que nossa Igreja passou por algumas dificuldade com clérigos que infelizmente não se aceitavam como pessoas e foram se esconder por trás do Sacramento da Ordem. Contudo é visto que não lhe serviu tal esconderijo, pois caíram na armadilha que eles mesmo fizeram para si. Também partirá da premissa de que o (a) jovem se aceite como pessoa e como tendente a esta realidade que a Igreja não ignora, pelo contrário: mostra o caminho a seguir. Mais uma vez lembro que a Igreja convida todos os cristãos, no vosso caso jovens, ao dom belíssimo da castidade; que não se resume só ao ato de não manter relações sexuais, mas vai além; vai até o profundo da alma fazendo com que a pessoa se veja como digna, ou seja, assuma sua condição de dignidade diante do Pai e dos irmãos; e aos casados a Igreja manda assumir sua castidade no matrimônio no que toca resguarda-se para o cônjuge.Voltando um pouco o assunto dos Padres, levemos em conta que eles caíram em certos laços homossexuais, não por serem maus sacerdotes, não isto; mas por não se encontrarem verdadeiramente consigo e tentarem maquiar com o uso de uma veste sacerdotal tais desejos com os quais não conseguiram lidar. Leva-se em conta também sacerdotes que não caíram nos laços homossexuais, mas que se viram caídos em escândalos heterossexuais. Mas, caríssimos, a Igreja de Cristo continua firme e tem Padres exemplares que assumem sua vocação com profundíssima piedade e seriedade. Sabemos que em nossa Igreja há jovens que se sentem chamados (as) à vida religiosa ou sacerdotal, e quisera eu que inúmeros jovens assim se sentissem. Mas a Igreja em sua sabedoria pedagógica dentro do seu Magistério e de sua Tradição diz aos jovens que por ventura se sintam chamados ao sacerdócio ou à vida religiosa e sintam fortemente esta tendência homossexual: "À luz de tal ensinamento, este Dicastério, de acordo com a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, considera necessário afirmar claramente que a Igreja, embora respeitando profundamente as pessoas em questão, não pode admitir ao Seminário e às Ordens sacras aqueles que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais profundamente radicadas ou apoiam a chamada cultura gay.
Estas pessoas encontram-se, de facto, numa situação que obstaculiza gravemente um correcto relacionamento com homens e mulheres. De modo algum, se hão-de transcurar as consequências negativas que podem derivar da Ordenação de pessoas com tendências homossexuais profundamente radicadas. À luz das palavras do Santo      Padre o Papa Bento XVI, tais pessoas que se enquadram neste perfil não poderão assumir os seviços Sacros. Com isto dir-se-á que a Igreja é má? Não, ela simplesmente resguarda o seu valor moral não querendo para si problemas futuros que a denigram. Mas se o (a) jovem se sente chamado(a), dou meu humilde conselho: conversai com vosso Padre, ele vos orientará à luz da Verdade que é o próprio Cristo, pois o sacerdote está para ouirvir-vos na própria pessoa do Cristo que vos ama imedidamente. Queridos jovens a Estola e o Hábito não são esconderijos, devem ser assumidos com profundo amor, dedicação e seriedade; pois no altar ou na casa religiosa se está servindo ao Deus da verdade que jamais admitirá a mentira e o fingimento.
       Carissimos jovens católicos e possivelmente não católicos, buscai o Amor Divino e não vos deis às tentações do maligno que quer a todo momento vos destruir em vossa santidade. E se por um acaso conheceres jovens que tendem com profundidade a tais atos, olhaios com amor e colocai-os no Coração do Senhor; mas prestai bem atenção, pois alguns trejeitos podem parecer algo que na realidade não o são, são somente modos de ser por outros motivos que a Psicologia bem explica. Vossa inteligência far-vos-á discernir entre uma coisa e outra.


Carlos Henrique Alves Leite

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