A utilização da imagem da vinha não é casual, ela é proposital porque para que a vinha produza frutos é preciso tempo, é preciso o calor do sol, é preciso o frio das noites, é preciso água, é preciso tempo. Para que a uva produza vinho, tem que ser pisada, tem que ser armazenada, é preciso que se dê tempo porque o vinho bom, só se obtem com o passar do tempo. Isto é uma metáfora da própria existência humana. “Também nós, para crescer e amadurecer no amor, precisamos do sol e da chuva, isto é, da serenidade e da dificuldade, das fases radiosas e dos tempos de purificação e de prova. O amor a Deus e ao próximo, tal como o vinho das uvas, não é qualquer coisa simplesmente doce; traz consigo o peso da paciência, da humildade, da dificuldade no crescimento, da dor e da renúncia, para que possa amadurecer e transformar-se! Só deste modo é que o amor se torna também verdadeiro, só assim é um fruto maduro”, um fruto que permanece (cf. Bento XVI, Homilia, 29 Junho 2011). Desta maneira, a Liturgia se volta agora para nossa vida e portanto, perguntemos: quais são os frutos que temos para oferecer ao Senhor da Messe que vem ao nosso encontro com tanto carinho e amor? Quais são os frutos que nós temos aproveitado para a vida dos outros e quais os que nós por descaso deixamos apodrecer? Os frutos que permanecem são os produzidos com amor! O amor cresce e amadurece, mas não apodrece! “O amor não acaba nunca” (1 Cor 13,8). Peçamos, a Cristo, a verdadeira videira, que por seu amor e cuidado, mantenha a todos nós unidos ao seu coração para que percebamos entre tantas coisas que são valorizadas e que possuem brilho falso, o verdadeiro valor no seu amor para que encontremos sua paz e felicidade! Porque a "pedra que os pedreiros rejeitaram se tornou a pedra angular!"
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