quinta-feira, 21 de julho de 2011

Prêmios de Comunicação são entregues no Muticom

Um animado samba, interpretado por Manu Santos, abriu a cerimônia de entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB na noite desta quarta-feira, 20, durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). Com transmissão ao vivo pelas TVs de inspiração católica e pela internet, a cerimônia aconteceu no Ginásio da PUC-Rio, que sedia o Muticom desde domingo, 17, e foi marcada pela alegria e emoção dos agraciados.

As boas-vindas foram dadas pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Comunicação, dom Dimas Lara Barbosa. “Os prêmios dados pela CNBB são um reconhecimento pela Igreja daqueles que trabalham na comunicação a serviço do bem, ajudando a construir a civilização do amor”, disse dom Dimas.

O arcebispo do Rio de Janeiro e ex-presidente da Comissão para Comunicação da CNBB, dom Orani João tempesta, fez a entrega do Prêmio Dom Helder de Imprensa.

A jornalista Letícia Aline Paris, da Mensageiro de Santo Antônio, recebeu a estatueta pela reportagem “Adolfo Guidi, dedicação e luta pela vida de um filho”. Os jornalistas do Jornal Santuário de Aparecida, Daniele Simões, Paulo Eduardo de Gois e Felipe Chicarino da Silva, também foram premiados pela reportagem “Força de Vontade”. O último troféu Dom Helder de Imprensa foi para Alexandre Lyrio, Jorge Gauthier e Victor Uchoa, do jornal Correio, da Bahia, autores da série especial “Além do hábito”, sobre a vida de Irmã Dulce.

Os premiados foram unânimes em exaltar a iniciativa da CNBB de premiar reportagens pautadas em valores que ressaltam a dignidade da pessoa humana. “Nosso trabalho tentou e conseguiu trazer outra face da Irma Dulce e seu exemplo de bondade e de fé”, disse Alexandre Lyrio sobre a reportagem “Além do hábito”.


Microfone de Prata

O prêmio de rádio Microfone de Prata considerou as categorias Religioso, Jornalismo e Entretenimento e foi entregue pelos diretores da Signis Brasil e Rede Católica de Rádio (RCR), organizadores do Prêmio com a CNBB.

Na categoria Religioso venceu o programa “A caminho do Reino”, da Rádio 9 de julho, da arquidiocese de São Paulo (SP), apresentado pelo padre José Renato. Já na categoria jornalismo, foi premiado o “Jornal da Manhã”, da Rádio Educadora AM, de Coronel Fabriciano (MG), apresentado por Roberto Siqueira. A vencedora da categoria entretenimento, Joelma Viana e Anderleia Oliveira, veio de Santarém, no Pará, com o programa “Caminhos da Amazônia”.

Os ganhadores agradeceram à CNBB pela estatueta e fizeram sua dedicação a pessoas e personagens de seus programas. “Dedicou o prêmio ao menino Luan, que foi assassinado, e que crianças não sejam mais assassinadas”, disse, emocionado, o padre José Renato, da rádio 9 de julho.


Clara de Assis


Para entregar a estatueta Clara de Assis, que premia trabalhos de televisão, foi convidado o padre Fábio de Melo. Receberam o prêmio Laerte José Cerqueira da Silva, da TV Cabo Branco (afiliada da Rede Globo na Paraíba), com a matéria “Caravana – JPB – Paraíba”.

Na categoria documentário, o prêmio foi para o Núcleo de TV da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), com o filme “Paternidade ausente, histórias incompletas”, que relata toda a dificuldade e desafios enfrentados pelo reconhecimento paterno, a investigação de paternidade e a relação entre pais e filhos. Nesta mesma categoria, foi premiado também o jornalista Pedro Luiz Monteiro Teixeira, da Rede Canção Nova, com o filme “Irmã Dulce”, um especial sobre a vida e obra da irmã baiana, beatifica no dia 22 de maio deste ano.


Margarida de Prata


Prêmio mais antigo e mais concorrido da CNBB, o Margarida de Prata agracia os produtores de cinema desde a década de 1960. Nesta edição foi premiado o longa “Esse homem vai morrer – Um Faroeste Caboclo”, de Emílio Gallo, como documentário investigativo.

“Estou não só honrada, mas em paz comigo por dar esse recado [denúncia da violência no Pará feita pelo filme]”, disse a paraense Dira Paes, protagonista do filme, presente na entrega da estatueta.

Outro premiado foi o Milagre de Aparecida, de Tizuka Yamasaki. O filme narra uma história de transformação, superação e reencontro de um homem e sua família através da fé em Nossa Senhora Aparecida.

Na categoria documentário de longa-metragem o ganhador foi “Família Braz – Dois Tempos”, de Dorrit Harazim e Arthur Fontes Nesta mesma categoria, foi premiado também “Augusto Boal e o teatro do oprimido”, de Zelito Viana.


Fonte: CNBB

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