quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quem foi Maximiliano Maria Kolbe?


“Ninguém tem maior amor do que aquele que da vida por seus amigos”. Jo 15,13

Ao morrer de fome e de sede, no lugar de um pai de família, num campo de concentração nazista, São Maximiliano Maria Kolbe fez brotar um manancial de vida cristã que vem crescendo com o passar dos anos.

Quem foi o mártir de Auschwitz?

Nosso Santo nasceu no dia sete de janeiro de 1894, em Zduska-Wola, na Polônia, e no batismo, recebeu o nome de Raimundo. Seus pais, Julio Kolbe e Maria Dabrowska, eram  pessoas humildes e muito católicos. Tinham um pequeno tear, no qual trabalhava um empregado assalariado.
Raimundo e seus irmãos Francisco e José receberam uma educação sadia e profundamente arraigada nos princípios cristãos. Um fato extraordinário marcou a infância do pequeno Raimundo. Após uma de suas travessuras, sua mãe lhe perguntou: “Raimundo, que será de você?”.
Impressionado com a pergunta, procurou em sua oração a resposta e diante do pequeno oratório da família, diariamente procurava a resposta.
Certo dia na igreja, diante da imagem de Nossa Senhora, ele perguntou: “O que será de mim?”. Maria apareceu com duas coroas de rosas, uma branca e uma vermelha, e perguntou-lhe: “Qual delas tu escolhes? A branca é a pureza de vida e a vermelha do martírio.” “Quero as duas”, respondeu Raimundo.
Ingressou na ordem Franciscana (Frades Menores Conventuais), ainda muito jovem, com apenas 16 anos e oito meses. Raimundo, no dia quatro de setembro de 1910, vestiu o habito franciscano aos pés do altar da Imaculada, adotando o nome de Maximiliano Maria Kolbe.
Após os primeiros estudos em Leópolis, foi para Roma, onde concluiu os estudos de filosofia e teologia, sendo ordenado padre no ano de 1918.
Levado por uma piedade filial a Nossa Senhora e, sobretudo, pelo ideal franciscano de “Paz e Bem” de levar a mensagem do evangelho a todo mundo, fundou a “Milícia da Imaculada”, numa cerimônia simples no dia 17 de outubro de 1917, cuja principal finalidade, segundo suas palavras, e de “procurar a conversão dos pecadores, dos hereges, dos cismáticos, dos infiéis, etc..., e a própria santificação e de todos sob o patrocínio da Virgem Maria Imaculada.”
Este projeto ele propagou amplamente, tanto na Itália, como em sua pátria, a Polônia, e outros paises como o Japão, onde foi como missionário, procurando dilatar a fé cristã, sempre sob os auspícios e a proteção da Virgem Imaculada.
Até os dias de hoje temos os freis conventuais que continuam sua obra. Finalmente, tendo voltado à Polônia, foi feito prisioneiro durante a Segunda Guerra Mundial. Conduzido ao campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, sofreu atrozmente com o frio, fome, trabalhos forçados e humilhações de todos os tipos. Viveu um verdadeiro inferno de ódio. Morreu de fome e de sede juntamente com outros 10 prisioneiro, em um porão do campo de concentração. Seus crimes: Ser cristão, sacerdote Franciscano, e dar sua vida em lugar da vida de um pai de família. Ali consumou sua dinâmica existência, em um holocausto de amor no dia 14 de agosto de 1941. Seu corpo como de milhares de outras vitimas do nazismo, foi cremado e suas cinzas espalhadas pela terra.
No ano de 1971, Maximiliano Maria Kolbe foi beatificado, e no dia 10 de outubro de 1982 foi canonizado pelo seu conterrâneo Papa João Paulo II, e assistindo a celebração estava presente o pai de família que teve a sua vida preservada pelo amor incondicional do Pe. Kolbe.
Lembramos que a crueldade da Segunda Guerra Mundial, foi alem do imaginável. Porem o sangue dos mártires derramado nos campos de concentração, só fizeram brotar com mais intensidade os ideais de liberdade e a solidificação da fé de judeus e cristãos.

“Somente o amor abre horizontes novos.
Somente o amor constrói pontos de dialogo e solidariedade.
Somente o amor vai ao encontro do oprimido, do fraco, do ultimo.”

Hoje celebraremos a sua memória festiva na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe dentro das atividades relativas à Semana da Família. Venha e participe às 19:30h

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